De tempos em tempos nos deparamos com algumas situações que nos fazem refletir se podemos seguir nossos princípios ou simplesmente aceitar o que nos é imposto e consequentemente assumir as consequências.
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Mas por que estou falando sobre isso?
Porque recentemente fechamos o patrocínio de um vídeo com uma marca para o Dia dos Namorados, onde a proposta era levar o maior número de casais (reais) possíveis compartilhando suas histórias de AMOR. Dentre os casais, chamamos héteros, gays, lésbicas, pessoas altas que namoram baixinhos (vice-versa), pessoas com idades muito diferentes, deficientes auditivos, motoqueiros, cadeirantes, adolescentes, enfim, o maior espectro possível de pessoas diversas com uma coisa em comum: o amor. Gravamos durante um dia inteiro, ficamos exaustos pela loucura e logística de produção, nenhum dos casais ganharam cachê, pois chamamos pessoas reais, e que topassem vir falar sobre seu amor de coração aberto e não pensando no bolso.
Pois bem, depois de aprovado e filmado, a marca nos posicionou (e impôs) que tirássemos os casais de cadeirantes do filme. A justificativa da empresa foi que o filme, onde temos gays e cadeirantes juntos, poderia sugerir que gays são deficientes. (WTF???)
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Não conseguimos entender a justificativa, e não abrimos mão dos casais de cadeirantes no vídeo, pois acreditamos que a inclusão é o caminho e o amor tem sim diversas formas. Deficiente é quem não aceita essa verdade. Acreditamos também na inteligência do nosso público em não fazer uma associação dessas, que é completamente infundada.
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Talvez a empresa nunca imaginou que fôssemos nos opor a tirar alguém do vídeo, pois sabemos que essa é uma prática corriqueira nas agências. Mas nós aprovamos com o patrocinador os perfis dos casais que iriam participar antes, inclusive havíamos cedido e tirado alguns outros casais que eles pediram pra tirar (até aí ok…). Todos que gravaram foram incríveis, contaram suas histórias de forma linda, emocionante (choramos por diversos momentos na gravação), e por isso não conseguimos lidar com a ideia de tirar os dois casais de cadeirantes.
Por isso, aconteceu isso aqui:
Ou seja, resolvemos então não ter nenhuma marca patrocinando, mas sim o próprio Razões para Acreditar como proprietário do projeto. Que tal? 😉
Mas agora precisamos da ajuda de vocês para, não podemos perder esta chance de mostrar que as formas de amar podem e devem ser celebradas!
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Assista o vídeo que eu (Vicente Carvalho) e o Marcelo Martins fizemos para falar sobre tudo isso que aconteceu e chamar para nos ajudar:
Sua contribuição é fundamental para que possamos lançar este verdadeiro manifesto do amor no mês dos Namorados. Então precisamos bancar os custos de produção, edição e finalização principalmente para fazer este vídeo acontecer. Nos ajude clicando aqui.
[UPDATE] O vídeo ficou pronto! Vejam:
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Separamos as fotos de alguns dos casais pra vocês verem a lindeza disso tudo:
Participar é muito, muito fácil. Só seguir esses passos aqui.
Nosso parceiro nessa empreitada é o Kickante, um site seguro e um dos maiores de crowdfunding do mundo arrecadando fundos para causas nobres no Brasil afora e tirando muito projeto sensacional do papel. Como o nosso 😉
(Crédito das fotos no topo: Jennifer Glass / Fotos do Ofício)
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.
Eu sou autista e casado com uma surda. Eles iriam nos retirar do vídeo também?
Pois é.. por isso não permitimos tirar o casal de cadeirantes Marcelo! Aliás, porque você não grava um vídeo com sua esposa falando do amor de vocês? Publica as redes sociais com a hashtag #todaformadeamar que faremos uma compilação de vídeos! 🙂
Chamaram até casais héteros??!! Mas as feministas permitiram isto?
zZzZzZzZzZz
óxi que vc ñ entende nada de feminismo heim
procurar conhecer os discursos em vez de ficar reproduzindo burrice é bom
vai te fazer ser uma pessoa melhor
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