No Brasil, temos mais de 13 mil pessoas com algum grau de paralisia nos membros inferiores. Pensando em trazer melhorias para o cotidiano desta parcela da população, a Toyota Mobility Foundation lançou o Desafio Mobilidade Ilimitada, iniciativa global de US$ 4 milhões que premiará aparelhos de mobilidade pessoal com tecnologia inteligente.
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O intuito é convocar as ideias inovadoras de criativos e criativas ao redor do mundo para encorajar a colaboração com os usuários e acelerar a tecnologia em prol da mobilidade. As soluções de mobilidade para o futuro podem incluir desde exoesqueletos a inteligência artificial e machine learning, de computação em nuvem a baterias.
A aplicação tecnológica nesse nicho do mercado é lenta devido a obstáculos como mercados pequenos e fragmentados, empecilhos regulatórios e dificuldades de reembolso com seguradoras e sistemas de saúde. O surgimento de melhores tecnologias de mobilidade, baseados em princípios do design universal, pode proporcionar aparelhos pessoais mais bem integrados ao corpo dos usuários e ao seu cotidiano.
Em todo o mundo, milhões de pessoas vivem com esse tipo de paralisia. As causas mais comuns são enfartes, lesão da medula espinhal e esclerose múltipla. Ainda que não existam estatísticas mundiais, a Organização Mundial da Saúde estima que surjam entre 250 mil e 500 mil novos casos de lesão da medula espinhal todo ano.
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Os embaixadores globais da causa são August de los Reyes, head de design do Pinterest; Yinka Shonibare MBE, artista britânico-nigeriana indicada ao Turner-Prize; Sandra Khumalo, remadora paraolímpica sul-africana; Preethi Srinivasan, atleta e ativista indiano; Sophie Morgan, apresentadora de TV britânica; Tatyana McFadden, atleta paraolímpica norte-americana; e Rory A Cooper, diretor do laboratório de engenharia humana da Universidade de Pittsburgh.
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Um grupo de jurados especialistas escolherá cinco finalistas que receberão US$ 500 mil cada um para levar seus conceitos do status de ideia para um protótipo real. O vencedor do Desafio receberá US$ 1 milhão para ajudar a levar o produto ao mercado. O conceito vencedor será revelado em Tóquio, em 2020.
Há ainda o Prêmio Discovery, que vai oferecer um financiamento de US$ 50 mil para 10 grupos com conceitos promissores, mas que não teriam recursos para entrar no Desafio. Interessados podem se inscrever neste link.
Crédito de fotos: divulgação
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