“Tá na Cara que eu quero Emprego”: desempregados colocam função na máscara e são contratados

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máscara com papel na frente com o texto: sou vendedor, me contrate

A ideia é simples e genial ao mesmo tempo, do tipo: como não pensaram nisso antes? As pessoas colocam a sua profissão escrita na máscara para que possíveis contratantes de empresas saibam que aquela pessoa está em busca de um emprego naquela área e possam contratá-la.

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A ideia foi do agente de empregos Kaká D’Ávila, de Porto Alegre (RS), uma pessoa já conhecida aqui no Razões pelas várias iniciativas legais de visibilidade e recolocação de desempregados no mercado de trabalho.

Eu pensei que a gente cruza por inúmeras pessoas diariamente, e a gente não sabe se de repente alguma dessas pessoas que a gente passa é alguém que tem uma vaga, que tá contratando“, disse.

máscara com papel na frente com o texto: sou jovem aprendiz, me contrate

O lance da máscara de emprego se espalhou pela cidade e muita gente passou a ser o seu próprio anúncio, um currículo ambulante. Até o momento, 28 pessoas já deram retorno para o Kaká dizendo que foram contratadas através da estratégia.

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Vaquinha para protetor que faz entregas a pé há 10 anos para cuidar de animais poder comprar um carro para o projeto

máscara com papel na frente com o texto: sou higienizadora, me contrate

“Uma me relatou que na padaria tinha um gerente de uma loja, viu a pessoa com a máscara, achou legal a ideia, chamou para uma entrevista e contratou”, contou Kaká.

Ou seja, na ida na esquina, no buzão ou no metrô, no shopping, ou até no rolê, pode pintar uma oportunidade de emprego, e o mais curioso, sem sequer precisar abrir a boca pra isso. ?

Kaká sai pelas ruas com vários tipos de máscaras com funções já pré-definidas e distribui gratuitamente para quem tá desempregado. O nome do projeto é “Tá na Cara que eu quero Emprego”.

máscara com papel na frente com o texto: sou eletricista, porteiro, segurança, me contrate

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Kaká tem diversas iniciativas legais para recolocação das pessoas no mercado, desde a construção de um centro de formação com caixinhas de leite à distribuição de currículos nos ônibus e no comércio, até a árvore de currículos, que conecta desempregados com contratantes no meio da rua.

Muito legal! Só não vai deixar a máscara cair quando assumir o emprego, hein! Tem que trabalhar. ?

Fotos: Arquivo pessoal

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