Detentos diminuem pena estudando e trabalhando fora do presídio

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Presos em regime semiaberto da penitenciária de Governador Valadares que receberam autorização para estudarem e trabalharem. Personagens Fazendeiros: Dilermano Reis ( cabelos brancos, de camiseta clara e bermuda) e Marcos Antônio Valadares ( de boné cinza e camisa quadriculada). Personagens Presos: Genitário de Oliveira Vaz, responsável por cuidar dos animais e fazer ração ( de boné azul com a marca coral, camiseta vermelh e calça verde); João Antônio da Silva, que faz a ordenha manual ( de chapéu camuflado, camiseta azul clara e calça preta de listras brancas) e Edson Gonçalves da Luz, vaqueiro e que faz ordenha mecânica ( de boné cinza claro, camiseta cinza escura com listra vermelha e calça clara rasgada ). Data: 09-03-16 Local: Zona Rural de Governador Valadares Foto: Omar Freire/Imprensa MG

A reinserção social de ex-presidiários é um dos grandes desafios da sociedade. Como garantir que eles não voltem para a vida do crime? Através da educação.

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É isso o que a Penitenciária Francisco Floriano de Paula, em um distrito da cidade de Governadores Valadares (MG), começou a fazer há poucos dias. O projeto é uma oportunidade de remição da pena para os detentos.

A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado Defesa Social (Seds) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE), viabilizada pela Vara de Execuções Penais (VEP) da comarca.

O objetivo é que o preso não deixe de estudar enquanto ele cumpre sua pena, mesmo se estiver trabalhando. Detentos matriculados na escola da penitenciária abandonavam os estudos depois que conseguiam o benefício do trabalho externo, já que as unidades prisionais não oferecem ensino à noite por motivos de segurança.

Para o juiz da VEP de Governador Valadares, Thiago Counago, a humanização da pena é fundamental. “Com isso, estamos facilitando a recolocação dos presos na sociedade, uma vez que eles passam a participar mais dela”, afirma.

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A chance de estudar fora dos muros do presídio pode ajudar o detento João Antônio da Silva, 40 aos, a sair mais cedo da prisão. Ele trabalha em uma fazenda da região desde 2015. A retomada dos estudos é motivo de muita felicidade. “Vai me preparar melhor para quando eu ganhar o regime aberto em 2018, quem sabe antes, somando a remição de pena pelo trabalho com a do estudo”, diz.

Renata Araújo, diretora de Atendimento e Ressocialização do presídio, explica que a oportunidade de estudar fora foi oferecida aos 48 detentos do regime semiaberto que trabalham fora da prisão: a maioria em propriedades rurais da região. “Levamos para fazer as provas de classificação aqueles que realmente disseram dispostos a respeitar as regras de uma escola sem grades sendo que 14 foram aprovados.”

Foto de capa: Omar Freite/Imprensa MG

via [AGÊNCIA MINAS GERAIS]

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