Desde o fim de maio, Ismael Eugenio da Rocha, 29 anos, não via a filha.
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Após uma série de exames na Unidade de Cuidados Especiais (UCE) do Hospital Regional Norte, em Sobral (CE), ele foi diagnosticado com porfiria, uma doença neurológica rara que afeta o sistema nervoso e outros órgãos.
Setenta dias depois da internação, o cearense pediu aos médicos para ver Sara, sua filha caçula de 5 anos, como presente de Dia dos Pais, comemorado em todo o Brasil no último dia 8.
Respeitando todos os protocolos de segurança, a visita foi aprovada por unanimidade. Assim, pai e filha puderam se reencontrar na recepção da UCE, fora do leito, para evitar o contato da criança com outras pessoas internadas.
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O reencontro não poderia ter sido mais emocionante. “O papai disse ‘eu te amo’ bem baixinho quando eu dei um abraço nele”, contou Sarinha.
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Como presente do Dia dos Pais, a menina trouxe uma cartinha e uma foto para que o pai “guarde ao lado da cama e fique bom logo”. ?
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Reabilitação
De acordo com o Hospital Regional Norte, a doença genética de Rocha compromete o movimento de todo o seu corpo. Por isso, ele está passando por um processo de reabilitação.
“Estou muito feliz e emocionado. Ver minha filha me motiva a me recuperar”, disse o pai coruja, apesar da dificuldade na fala em virtude de uma traqueostomia, procedimento que facilita a respiração.
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Desde o início, sua esposa Francisca Sales de Sousa, 27 anos, o acompanha no hospital. Ela também afirma estar emocionada com a visita da filha.
“Fiquei muito feliz. Estava com saudades porque estou há dois meses longe dela”. Enquanto o pai se recupera, Sara está na casa de uma tia em Campanário, a 80 km de Sobral.
Importância da visita da filha
Para vencer a porfiria, é necessário que o paciente passe por uma reabilitação prolongada.
Quem explica isso é Thalianne Brito, coordenadora de Enfermagem da UCE, que ajuda os pacientes, incluindo Ismael, a lidar com o estresse do tratamento e reduzir sua ansiedade. “E para isso, nossa equipe quis proporcionar algo que ele desejava, que era ver a filha, para fortalecer o engajamento do paciente”, pontuou.
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A equipe médica de Ismael percebeu que a visita da filha seria importante para o processo de recuperação do paciente.
“Ele está consciente e orientado. Passa por um longo processo de reabilitação. O distanciamento familiar e a restrição de sua rotina estão diretamente relacionados à sua saúde mental e à forma como ele lida com a hospitalização e o diagnóstico. A visita da filha pode fazer com que ele lide com a internação e o tratamento de outra forma”, completou Raiza Ribeiro, psicóloga do HRN.
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Fonte: Metrópoles
Fotos: Arquivo pessoal
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