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“Doadores de carinho” levam amor para bebês prematuros internados em hospitais na Itália

Doadores de carinho levam amor para bebês internados em hospitais

Você já ouviu falar dos doadores de carinho? Pois é, essa “profissão” existe e na verdade se trata de voluntários que dedicam seu tempo para levar amor e carinho para bebês prematuros internados em UTIs que não podem contar com a presença de seus pais biológicos, seja por motivos de trabalho ou, no pior dos casos, de abandono.

Sem dúvida, o toque humano traz uma sensação de segurança, que faz a gente se sentir protegido, né? Por isso, ele é considerado uma das formas mais poderosas de comunicação.

Para os bebês, em particular, é sua primeira e mais essencial linguagem. Apesar de muito pequenos, ele entendem o amor, o conforto e a segurança através do ato de serem ternamente abraçados e mimados.

Foto: Reprodução / Donatori di Coccole Odv

Além disso, para a comunidade médica, o toque humano é especialmente valioso para bebês prematuros, que muitas vezes vêm ao mundo com um sistema imunológico fraco e pulmões subdesenvolvidos.

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À medida que os bebês prematuros são abraçados e tocados, seus sinais vitais tendem a melhorar e ficarem mais estáveis. Além disso, a ciência descobriu que o desenvolvimento neurológico e físico deles também aumentam.

Foto: Reprodução / Donatori di Coccole Odv

Daí a importância dos doadores de carinho quando os bebês não podem contar com a presença de seus familiares.

Basicamente, eles são um grupo de voluntários que levam carícias, abraços e o sentimento de segurança a crianças prematuras e recém-nascidas em cuidados intensivos ou simplesmente a crianças que não têm pais.

Foto: Reprodução / Donatori di Coccole Odv

Pequenos grupos e associações

Na Itália, a primeira associação de doadores de carinho foi a “Cuddles of Mama Irene” (Carinhos de Mamãe Irena, em tradução livre), fundada logo após o falecimento de Irene, uma mãe vítima de uma hemorragia cerebral que infelizmente nunca conseguiu segurar sua filha, Emma Maria, nos braços.

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Ela faleceu pouco após o nascimento da menina, que nasceu com 32 semanas de gestação. “No sofrimento da perda de Irene que nos marcou a todos, estamos tentando transformar nossa dor em energia a ser canalizada para algo construtivo: nossa associação busca ser uma fonte de ajuda concreta para crianças hospitalizadas que não recebem cuidados e atenção ou não têm o suficiente”, explica a ONG.

Foto: Reprodução / Donatori di Coccole Odv

Nos últimos anos, as associações de doadores de carinho se multiplicaram na Europa e tem chegado aos poucos em países de outros continentes. No Brasil, há pequenos grupos que trabalham com crianças e, com mais enfoque, pacientes com câncer, como o Instituto do Carinho.

Os voluntários são em sua maioria mulheres, especialmente mães e avós, além de pessoas que, no final, das contas, só querem dar um pouco de amor ao próximo!

Fonte: Mezzopieno
Fotos: Reprodução / Donatori di Coccole Odv

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