Professora, pesquisadora, artista e militante do movimento negro e feminista. A história de Zélia Amador de Deus é cheia de nuances e acontecimentos, como ter se tornado a primeira reitora negra de uma universidade brasileira.
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Na última segunda-feira (13), foi lançado um documentário gratuito que conta a história de Zélia, celebrando seus anos como educadora e prestando à ela homenagens.
A paraense é considerada um dos nomes mais importantes na luta antirracista e pelos direitos da população negra. Ela também é reconhecida como referência na luta dos povos quilombolas, indígenas e a população LGBT+.
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Nascida na Ilha de Marajó, no norte do Pará, e criada pela mãe, que era empregada doméstica, Zélia se tornou professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), e pouco depois coordenadora da Assessoria de Diversidade e Inclusão Social.
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Também foi atriz e diretora de teatro, priorizando produções ligadas ao Movimento Negro. Ao longo de sua docência, foi co-fundadora do Centro de Estudo e Defesa do Negro no Pará (Cedenpa) e do Grupo de Estudos Afro-Amazônicos (GEAM-UFPA).
Em 2012, participou ativamente da criação da “Lei de Cotas” (Lei nº 12.711/2012), sendo forte defensora do sistema de cotas para negros, pardos e pobres nas instituições federais.
Uma história tão rica não poderia deixar de ser celebrada: por isso, os cineastas Glauco Melo e Ismael Machado se uniram para contar a história de Zélia. Tudo foi condensado em um curta-metragem de 24 minutos (disponível logo abaixo).
Além do caráter biográfico, o documentário mostra reflexões de Zélia pontuando a sua relação com a autoestima enquanto mulher negra e seu processo de aceitação.
“O black power foi a minha libertação. O meu cabelo cresceu, foi-se. Bem, eu tinha orgulho do meu black, aí passei a me aceitar e a entender que esse meu corpo tem uma história, história de um povo que foi vilipendiado, história de um corpo que carrega história”, contou.
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Assista ao vídeo:
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Fonte: Agência Belém
Fotos: Reprodução / YouTube
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