A aposentada Lupita Palacios, matriarca da comunidade indígena Vicente Guerrero, no estado de Chiapas, no sul do México, aprendeu a ler e escrever aos 96 anos de idade, realizando um sonho de longa data.
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De acordo com o jornal The Lost Books Club, Dona Lupita decidiu dar uma guinada em sua vida depois de fazer 95 anos, retomando os estudos depois de décadas sem ir à escola.
Agora, seu próximo objetivo é terminar o ensino médio. “Aos poucos estou aprendendo a ver como posso servir a esta terra sagrada”, comentou ela.
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Além disso, a vovó confidenciou que segue motivada com os estudos, pois é uma pessoa muito curiosa e que adora ler jornais e revistas.
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Dona Lupita levou poucos meses para ser alfabetizada no Instituto Chiapaneco de Educação de Jovens e Adultos.
“Em seis meses concluí o ensino fundamental, e lá os professores me motivaram a querer saber, ler, escrever e servir”, acrescentou ela, sempre sorridente.
Em entrevista ao TLBC, Dona Lupita relatou que por muitas décadas havia perdido o interesse pela educação desde que seus pais afirmavam que “a escola era uma perda de tempo”, somada à sua desmotivação na época.
Algum tempo depois, após largar a escola, Lupita começou a trabalhar como comerciante e empregada doméstica. Na juventude, foi uma das fundadoras do tradicional Mercado Cinco de Mayo, na cidade de Tuxtla Gutiérrez.
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“Ao estudar, posso aprender a história do México. Já vivi pessoalmente a história de Chiapas: os sofrimentos, os fracassos, a pobreza. Não acredite que aqui em Chiapas as pessoas vivem na glória. Aqui você tem que ir trabalhar para ter o que comer”, disse.
Porém, com a mesma convicção e firmeza com que começou a trabalhar desde jovem, Lupita foi avançando na escola até a alfabetização completa. Mais: se tornou um excelente exemplo para os filhos e netos. Tanto que alguns deles também decidiram voltar a estudar.
“Eu me sinto muito bem, como você pode ver. Conforme lhes digo, aos poucos estou aprendendo a ver como posso servir nesta terra sagrada aos meus 96 anos de idade. A realidade é que quero continuar estudando, continuar conhecendo a lei da vida”, concluiu a idosa quase centenária.
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Fonte: El País
Fotos: Arquivo pessoal
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