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Ele dava aulas de skate de graça em Viamão (RS) e hoje é pago pra isso

ela dava aulas skate gratuitas hoje é professor

Temos o costume de dizer que gente boa atrai coisa boa. E todos os dias vemos exemplos disso. Um tempinho atrás falamos de uma escolinha de skate comunitária, em Viamão (RS), idealizada pelo jovem Bruno Oliveira.

Ele e outros colegas skatistas transformaram uma praça tomada pelo lixo e a sujeira em um espaço de lazer pra toda a comunidade, não só para as crianças e adolescentes, mas também para os adultos.

A escolinha de skate na Praça São Tomé começou com 20 alunos e, hoje, conta com mais de 100 integrantes: de todas as idades. Um projeto incrível, sim ou com certeza?

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Tão incrível que Bruno, 21 anos, foi convidado pela Rede Salesiana Brasil Novo Lar para dar aulas de skate a crianças em situação de vulnerabilidade social. A assistente social Perla Menezes bateu o pé que queria o skate no currículo e a direção aprovou a ideia.

Bruno fez o que muita gente sonha: transformou uma diversão no seu sustento. Agora como professor, mais do que ensinar movimentos e manobras do skate, Bruno passa para as crianças do Novo Lar valores importantíssimos, como respeito e competitividade saudável, além de fazer novas amizades.

Professor Bruno ?

“Eu achei legal o convite partir de uma assistente social. Achei muito legal porque não foi nem a parte do esporte, mas do social. Mostrou que realmente o skate pode fazer um trabalho social e transformar vidas. Isso é muito bacana!”, comemorou Bruno, que dá aulas e palestras em outras escolas, na conversa que tivemos com ele.

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Bruno foi contratado no fim de 2018 e o combinado era que ele daria aula duas vezes por semana. Foi assim até o início deste ano, quando a direção do Novo Lar conseguiu contratá-lo para todos os dias da semana.

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“As crianças estão amando! Cara, essa instituição entrou para a história do skate. Não existem escolas que oferecem skate. As crianças amam o skate, mas a gente não ensina só o skate. Aqui, eu crio amizade com elas, o contato tem sido incrível. E graças ao skate são outras pessoas dentro da sala de aula.”

Mais uma da série: gente boa atrai coisa boa!

Diversão que virou trabalho

“Vai além de um sonho, sabe? Eu até me emociono. Quando eu tinha 13 anos o meu sonho era poder viver de skate. Eu sempre morei em vila, na periferia mesmo. E tu vê seus sonhos frustrados, não tendo ajuda e do nada essas coisas começam a acontecer. O fruto disso é que tu vai trabalhar com amor e alegria. E graças a Deus o Novo Lar atendeu minhas necessidades. Eles me acolheram como mais um filho. Consigo pagar minhas contas e crescer como cidadão. É viver além de um sonho.”

Objetivos futuros

“É crescer nessa profissão, né? Eu quero fazer faculdade de Educação Física, me aprimorar em uma licenciatura pra eu poder também ter esse currículo bastante importante. Também quero seguir aprendendo mais sobre skate. Eu sou formado em professor de skate, mas tem outros níveis que vão além. O foco também é poder levar essa experiência para outros lugares. Alcançar outras crianças e outras famílias.”

E não pense que Bruno abandonou as aulas de skate na Praça São Tomé (Rua Aracaju, 179, bairro São Tomé). Elas continuam rolando, aos sábados, das 10h às 11h. Falando nisso, o projeto busca apoio para comprar novos skates e para construir uma pista na praça. Relembre o início de tudo aqui.

Siga @skatenacomunidade e @profbruno_snc no Instagram e anote o telefone de Bruno para mais informações: (51) 98551-4919.

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crédito das fotos: Reprodução/Instagram @skatenacomunidade

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