Talvez você, mulher ou homem adulto, se lembre quando era criança ou adolescente de uma época em que nossos avós e bisavós recebiam o leite em garrafas de vidro ou frutas, legumes e verduras em cestos de vime, entregues na porta de casa.
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Esses tradicionais hábitos foram sendo superados com o passar das décadas, à medida em que começamos a utilizar embalagens ditas mais “modernas”, baratas, leves e práticas, de origem plástica.
No entanto, o que a sociedade acabou descobrindo, do pior jeito, é que apesar do plástico ser reciclável, não temos eficiência ou eficácia suficientes para coletar todo o volume colossal de detritos que produzimos (e descartamos) todos os anos.
Uma vez descartado incorretamente no meio ambiente, um objeto de origem plástica leva ao menos 400 anos para se decompor integralmente na natureza. Conforme se decompõe em milhões de micropartículas, ele continua, ainda assim, contaminando a fauna e a flora, e provocando forte impacto, sobretudo na vida marinha.
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Mas afinal, como podemos enfrentar esse problema? Para muitas pessoas (e empresas) a solução pode ser justamente voltar aos velhos hábitos do passado.
Um projeto piloto conduzido por várias multinacionais do setor alimentício, de limpeza e de higiene abordam esse conceito de “volta às origens”, em 2019. Em parceria com a ONG pró-sustentabilidade TerraCycle, essas empresas desenvolveram diversas soluções de reciclagem, batizadas de “Loop”.
Basicamente, a ideia volta à garrafa de leite e cestos de vime dos nossos avós, só que com um leque de produtos e alimentos muito maior. As compras não seriam feitas na mercearia ou na feira, mas online.
Uma vez que o consumidor utilizar até o fim seu desodorante, sabonete líquido, maionese ou afins, ele irá devolver essas embalagens retornáveis, que serão recolhidas na sua residência.
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Em seguida, as empresas fabricantes vão higienizá-las para reuso. Inicialmente, o valor dos produtos será o mesmo do que é pago atualmente; haveria um custo extra pelo depósito das embalagens.
O projeto aplica o conceito de “economia circular”, que estabelece que a produção de produtos esteja firmada no compromisso de redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia após a fabricação. Em outras palavras, estamos falando de LIXO ZERO!
Se engajaram no Loop até agora 25 companhias globais, dentre elas: Carrefour, The Body Shop, Gamble, PepsiCo, Unilever, Danone, People Against Dirty, Nature’s Path, dentre outras.
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“Esta é uma resposta ao desafio global de gerenciar resíduos e uma oportunidade de melhorar a experiência dos consumidores, criando uma nova maneira de consumir com mais responsabilidade”, diz Tom Szaky, CEO da TerraCycle. “Através do Loop, os consumidores poderão consumir produtos em embalagens especialmente projetadas, duráveis, reutilizáveis ou totalmente recicláveis, feitas de materiais como vidro e metal, não mais plástico.”.
O próximo passo é analisar o feedback e engajamento dos consumidores ao Projeto Loop nos mercados-teste ao longo dos primeiros meses deste ano. Outra questão a ser quantificada é a questão do impacto dos caminhões de entrega no trânsito das cidades e na emissão de gases poluentes.
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Fonte: Conexão Planeta
Fotos/Imagens: Reprodução / Conexão Planeta
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