Entregador de comida faz delivery a pé e internautas se mobilizam para ajudá-lo

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Imagem de jovem a pé com mochila de entrega de alimentos

É difícil de acreditar, mas o jovem José Anderson trabalha fazendo entregas a pé na cidade de Caruaru (PE).

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Foi a forma que ele encontrou para conseguir arrumar o dinheiro para pagar o aluguel de casa e comprar as coisas necessárias para a criação da filhinha de 6 meses de idade.

Para ajudá-lo, fizemos uma vaquinha no VOAA. Clique aqui e contribua.

Sem dinheiro para consertar a motocicleta que usava para fazer as entregas, há três semanas ele está trabalhando caminhando e às vezes correndo pra lá e pra cá pra garantir a renda de casa.

É duro mas é essa a vida dele e o pior, tem gente que ainda brinca com a situação. “Enquanto tem muita gente que tira sarro, tira onda, me chama de doido, eu me ajoelho, pego minha filha no braço e digo que nunca vou deixar faltar nada para ela“, disse ele.

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Imagem de jovem a pé com mochila de entrega de alimentos
Foto: Reprodução/ Vídeo

Antes Anderson fazia 10 entregas por noite e agora só consegue fazer 5, o que rende entre R$ 15 e R$ 30 por noite inteira de trabalho. Pra isso, ele já teve que percorrer distâncias de até 8 km pra fazer uma única entrega.

Desconhecidos estão ajudando

Esta semana, policiais militares da cidade fizeram um vídeo mostrando a situação de José Anderson e o vídeo viralizou. No vídeo o policial diz “Você é um exemplo, não desista“.

Depois disso, Anderson começou a receber ajuda de todos os lados. Várias pessoas estão indo oferecer comida, fraldas, leite, dinheiro.

 

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Mas ainda falta consertar a moto para que ele possa deixar de trabalhar a pé. Dois primos e um amigo pagaram uma parte do conserto e Anderson está devendo o valor da outra parte. E o pior: a motocicleta apresentou outro problema.

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Até um blogueiro, segundo Anderson, se sensibilizou e disse que vai doar uma moto nova pra ele. “Ele me ligou e disse que pode me dar uma moto nova“, disse Anderson.

José Anderson sonha em ser policial e curiosamente foi ajudado pelos PMs. Ele também já teve um lava-jato de carros, mas a bomba de lavar queimou e ele teve que encerrar o negócio porque não tinha dinheiro para o conserto.

Imagem de jovem a pé com mochila de entrega de alimentos
Foto: Reprodução/ Vídeo

A esposa do entregador, Sthephanny Raiany, de 20 anos, é costureira e está sem trabalhar desde o início a pandemia. O aluguel de casa está atrasado e, por isso, criamos uma vaquinha no VOAA. Você pode ajudar clicando aqui.

“Quero trabalhar de forma honesta”, finalizou José Anderson.

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