Erramos ao esperar que o amor seja igual nos filmes. Ele está nas pequenas coisas!

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O amor é simples e está nas pequenas coisas. Essa frase resume bem essa história linda que vamos contar.

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Bete Melo, a mãe de Raissa de Souza, nasceu em uma família com poucas condições financeiras. Eles eram em nove irmãos e não puderam desfrutar de de regalias, como comprar brinquedos em lojas. Mas isso foi o de menos, porque eram felizes mesmo não possuindo muito.

Cada um cresceu, formou sua família, e Bete também. No ano em que seu primeiro filho nasceu, o Rene, a Kinder trouxe para o Brasil o Kinder Ovo, aquele chocolate que vem com uma surpresa dentro.

“Não lembro quando foi comprado o primeiro desses aqui em casa, só consigo me lembrar dessa caixa da foto já cheia. Mas lembro muito bem que a justificativa do meu pai para comprar tantos ovos era ‘sua mãe gosta muito e é muito bom vê-la feliz’. Lembro de ouvi-lo dizer essa frase muitas vezes, inclusive quando as contas estavam mais apertadas e ele comprava mesmo assim, pelo menos um ovinho, só para vê-la feliz”, conta Raissa.

Raissa também disse que quando encontravam o quebra-cabeça no chocolate era sempre uma frustração, e, por isso, algumas vezes, no dia seguinte seu pai trazia outro pra ver se vinha brinquedo.

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Mas a família tinha uma condição entre eles: Bete deveria ser sempre a primeira a abrir os ovinhos e ver a surpresa dentro.

Os brinquedos ficavam em uma caixa, escondida no guarda-roupas, para que não fosse pega sempre.

“Demorei muitos anos para descobrir o esconderijo, hahah. Minha mãe sempre guardou com muito cuidado!”, disse.

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Os olhos de Bete brilhavam sempre que chegava um novo chocolate. Ela nunca teve isso na infância e agora tinha. Era a realização de um sonho. Não só era, mas ainda é.

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Hoje em dia a frequência dos ovos é bem menor também devido ao preço. Mas é engraçado como a felicidade ainda é a mesma.

“Quando eu era mais nova não entendia direito o que era isso. Agora entendo… é amor. Puro e simples. Não pelo fato do meu pai dar ovos de chocolate para a minha mãe. Mas sim pela justificativa: ‘sua mãe gosta muito e é muito bom vê-la feliz’. A vontade de fazer o outro feliz mesmo que seja com uma coisa tão simples quanto uma surpresa de plástico dentro de um ovinho de chocolate. A vontade de fazer o outro feliz por simplesmente fazer o outro feliz. É se importar. É cuidar. É amor. Um amor pra vida inteira!”, conclui.

Essa história serve para nos lembrar que o amor ainda existe sim e é uma escolha diária a ser demonstrada. É cuidar do outro, é querer ver o outro feliz. É simples.

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