Escócia alcança 100% de capacidade de produção de energia eólica

A National Grid, empresa responsável pela administração da energia produzida na Escócia comunicou à imprensa que a produção de energia eólica do país foi superior à toda a demanda exigida no mês pela primeira vez na história.
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Alimentando 109% da demanda total de energia, ou seja, gerando sobras, os números estabelecem um novo recorde para a geração de energia eólica na Escócia.
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Gina Hanrahan, diretora de política da WWF Escócia, disse: “A energia eólica rompendo a barreira dos 100% é algo verdadeiramente mágico e importante.”
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[Nota da Redação do Razões] (Matéria continua depois do vídeo abaixo)
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“Durante meses, a produção flertou em torno dos 97%, por isso é fantástico alcançar esse marco. É importante notar também que em 20 dos 30 dias anteriores, a produção eólica superou a demanda,” disse Gina.
A maior parte da energia adveio de turbinas fixadas em terra firme, que sabemos ser mais populares, baratas e eficazes. Gina, no entanto, disse que o Reino Unido (no qual a Escócia faz parte) precisa autorizar o acesso a novas tecnologias, desbloqueando por exemplo o acesso ao mercado de produção de energia eólica offshore (isto é, turbinas fixadas em alto-mar) para aumentar o potencial de geração.
A National Grid disse que o melhor dia para a geração eólica foi em 28 de novembro, quando um total de 116.599 megawatts (MW) foram produzidos – o suficiente para abastecer 9,59 milhões de residências (ou 36 milhões de pessoas!)
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Adam Forsyth, analista de eficiência e pesquisador de fontes de energia alternativas disse que o bom resultado dos aerogeradores eram bastante encorajadores para os escoceses, mas apontou que a tecnologia de armazenamento não está acompanhando a geração.
“Estamos definitivamente prestes a ver um aumento no mix de energia renovável. Se tivermos melhor capacidade de armazenamento disponível, já não importará mais quando o vento sopra. No geral, precisamos ter mais fontes de energias renováveis e menos intermitência no futuro.”
Adam acrescentou também espera que a energia advinda das marés se torne uma “maior parte do mix de energia na Escócia”.
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Ele disse que a escolha de empresas como a Simec Atlantis Energy para atualizar e investir em novas tecnologias permitirá que elas se tornem uma parte maior da história da energia no território escocês e, indiretamente, para o Reino Unido como um todo.
“Ter uma geração de energia mais mista ajuda muito a resolver problemas de intermitência,” finalizou.
A Escócia quer tornar-se completamente independente do petróleo em termos energéticos, e para isso pretende aproveitar todos os recursos naturais renováveis à sua disposição, com o projeto Renewables Scotland 2030, que Niall Stewart, presidente da associação de empresas de energias renováveis escocesas, definiu como “aproveitar o que a Escócia tem de melhor: o nosso mau tempo”.
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Fonte: Energy Voice
Foto de capa: Reprodução/O Petróleo
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