Escola para mulheres transgêneros na Indonésia quebra padrões religiosos

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Conhecidas na Indonésia como waria (uma combinação das palavras “homem” e “mulher” no idioma local), as mulheres trans têm muitas dificuldades para praticar sua fé e estudar o Islã.

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A primeira sala islâmica, no mundo, para mulheres transgêneros foi fundada na cidade de Yogyakarta, em 2008, após a cidade ter sido atingida por um terremoto. Sem lugares onde pudessem fazer suas orações, a diretora da escola, Shinta Ratri, 53 anos, e outras mulheres trans criaram o centro, atrás de uma mesquita.

O grupo de estudos conta com 40 pessoas e um fato chama atenção: a maioria das mulheres trans são mais velhas do que as de outros grupos. Grande parte delas não teve acesso à educação islâmica tradicional por terem sido expulsas de casa ainda muito novas.

O objetivo da escola é fazer com que a marginalização social dessas mulheres tenha um fim e que elas sejam aceitas pelos outros muçulmanos, embora a maior organização muçulmana do país, a Nahdlatul Ulama, e outras lideranças muçulmanas progressistas já tenham demonstrado apoio aos seus esforços.

via [Diário da Manhã]

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