Já não é de hoje que estamos discutindo o modelo de educação atual, focado no método tradicional em que o conteúdo é passado de maneira impositiva pelos professores, com disciplinas fragmentadas, matérias que pouco interessam os alunos, já que não são facilmente aplicadas na vida real e as temidas provas. Algumas pessoas tentam mudar essa realidade, propondo novos modelos educacionais, mais democráticos e orgânicos, como é o caso da ‘Comunidade de Aprendizagem Paranoá’ (CAP), localizada na cidade de Paranoá, há 25 km de Brasília.
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A CAP pretende fazer uma experiência pedagógica inovadora, onde os conteúdos estudados serão apresentados para os alunos de forma mais natural e orgânica, sem provas e com diversos projetos individuais e coletivos. A ideia surgiu de 6 professoras da cidade de Paranoá, que chegaram a conclusão de que o modelo atual já não funciona mais, pois os alunos não têm interesse, o que acaba gerando uma grande evasão escolar, perda de crianças e adolescentes para o sub-emprego, tráfico ou a gravidez precoce.
O que muda com o projeto é a metodologia, já que os temas da comunidade são transformados em projetos, acompanhados pelos professores-monitores e o coletivo de alunos e professores cria então um roteiro de atividades, oficinas, discussões coletivas e saídas de campo. Em vez de um prédio escolar tradicional, com turmas e salas de aulas separadas, o local de aprendizagem será um grande espaço contínuo comum e para isso, a Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal forneceu um galpão.
A inspiração para a Comunidade de Aprendizagem do Paranoá veio da Escola da Ponte, liderada pelo educador português José Pacheco, que é uma experiência pedagógica radical em Portugal e atualmente professores da Universidade de Brasília estão dando apoio pedagógico e logístico para o projeto. Realmente, o mundo muda e as pessoas mudam, então, nada mais natural que a educação acompanhe essas mudanças e ofereça um modelo de aprendizado mais criativo, atraente e colaborativo.
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Com informações de Pragmatismo Político
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Foto: Luiz G. Motta
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