Após chuva, estrangeiros ajudam a limpar Mercado Central de BH

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Estrangeiros voluntariam ajudar limpeza Mercado Central BH

Uma forte chuva atingiu a capital mineira na última terça-feira (28), inundando dezenas de casas e edifícios, como o Mercado Central, fundado em 1929 e um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte.

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Felizmente, a água da chuva não invadiu as lojas, se limitando ao espaço exterior do edifício.

Os diretores financeiros do Mercado Central, José Agostinho Oliveira Quadros e Ném ‘do Mercado’, afirmaram que estudam não cobrar o aluguel dos comerciantes que perderam suas mercadorias por conta do temporal.

Estrangeiros voluntariam ajudar limpeza Mercado Central BH

Eles comemoraram que os danos à estrutura do local tenham sido mínimos, graças a uma ação de prevenção feita há quatro meses. “Fizemos uma revisão completa do prédio. Só no telhado (16 mil metros quadrados), foram trocados 75 mil parafusos e 120 mil arrebites. No balanço final, haviam apenas quatro goteiras.”

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O lado de fora do Mercado não teve a mesma sorte: dezenas de lojinhas ficaram destruídas, sensibilizando três estrangeiros de diferentes partes do mundo.

Estrangeiros voluntariam ajudar limpeza Mercado Central BH

A chinesa Jocelyn Li, 25 anos, a porto-riquenha Nori Ortiz, 26 anos, e a norte-americana Jacqueline Daniel, 26 anos, se uniram ao brasileiro Matheus Barros, 21 anos, integrante do programa Jovens Com Uma Missão (JOCUM), para ajudar na limpeza da Rua Curitiba e dos entornos do Mercado Central.

“Recebemos mensagens nas redes sociais sobre o que havia acontecido. Conversamos e decidimos vir para cá, só para ajudar. Essas pessoas precisam de toda a ajuda que puder vir. Perderam muita coisa. As lojas precisam ser limpas e estamos aqui para isso”, conta Ortiz. O grupo chegou pela manhã e passou o dia auxiliando na limpeza.

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O comerciante Anderson Oliveira da Silva, 43 anos, ficou surpreso ao receber ajuda. Não esperava. “Aceitei na hora. Toda ajuda é bem-vinda. Mas não é uma situação que se vê muito entre brasileiros. Sem dúvida, um exemplo”, afirma.

Isaac Jorge Vilela, ambulante de 41 anos, conta ter crescido nesses espaço. “Sou vendedor, assim como meus irmãos; foi aqui que crescemos, trabalhando, e olha, nunca vi nada igual ao que aconteceu aqui ontem”, diz. “Nossa loja aqui tem 15 anos e é a primeira vez que isso acontece.”

Solidariedade e resiliência

Esse não é um caso isolado. Há muitos outros atos de solidariedade na capital mineira frente ao rastro de destruição deixado pela chuva. Dois restaurantes fecharam para os clientes e passaram a atender exclusivamente as vítimas da chuva.

Um engenheiro civil também ofereceu seus serviços aos atingidos sem cobrar nada.

Há ainda exemplos de resiliência, como um grupo de moradores de Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte, que retirou a lama de suas casas cantando e dançando.

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Fonte: Estado de Minas/Fotos: Álvaro Duarte/EM/DA Press

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