Em 2017, o estudante universitário Jimmy Amisial, do Texas (EUA), então em uma viagem de férias no Haiti, seu país natal, encontrou um bebê abandonado no lixo, coberto por formigas e muito angustiado.
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Chocado com a cena, Jimmy imediatamente o resgatou e o levou para casa de sua mãe Elicie Jean, 66 anos. Lá, eles lhe deram banho, o vestiram e o alimentaram com leite antes de levá-lo para um hospital.
Jimmy e sua mãe relataram o caso à polícia, mas as autoridades não conseguiram encontrar os pais biológicos do bebê.
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Então, um juiz pediu a Jimmy que se tornasse o guardião legal do bebê – e ele aceitou, batizando-o com o nome de Emilio Angel Jeremiah.
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Era dezembro de 2017, quando Jimmy voltou para casa para visitar sua mãe no Haiti durante um intervalo de estudos na Texas State University.
Desde adolescente, o rapaz ajudava no orfanato ao lado de sua casa e, nessa viagem, trouxe presentes para as crianças.
Ele estava a caminho do orfanato quando se deparou com um grande grupo de pessoas amontoadas em volta de uma lata de lixo.
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Jimmy foi até a frente da aglomeração e, para sua descrença, havia um bebê de 4 meses lá dentro. Ninguém sabia como a criança foi parar lá e, até hoje, ninguém sabe quem são seus pais biológicos.
“Quando acordei naquele dia, não sabia que minha vida estava prestes a mudar para sempre”, disse o estudante. “As pessoas estavam se aglomerando em volta dessa lixeira e eu as ouvi discutindo sobre o que fazer com esse bebezinho. Todo mundo estava apenas olhando para ele – nem uma única alma queria ajudar. Ele estava chorando e sem roupa e eu podia ver a dor em seus olhos – eu tinha que fazer alguma coisa”, relembrou.
Jimmy pegou o bebê de quatro meses e o levou para a casa da mãe.
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Ela ficou consternada com a situação, mas logo se dispôs a fazer tudo o que pudesse para aliviar sua dor e sofrimento. Afinal, a criança passou horas dentro daquela lata de lixo, tendo sido picada por inúmeras formigas até ser resgatada.
Embora a polícia tenha iniciado uma investigação para encontrar os pais do menino, eles nunca foram rastreados.
Alguns dias se passaram e, após uma audiência sobre o que deveria ser feito com o bebê, um juiz perguntou a Jimmy, então com 22 anos, se ele poderia se tornar o guardião legal do bebê.
Jimmy disse: “Quando me pediram para criá-lo, passei várias noite em claro tentando tomar uma decisão. Eu já estava com minhas taxas universitárias atrasadas e minha família sempre lutou muito para apenas manter o sustento. Mas eu não tive um pai enquanto crescia, e essa pobre criança estava enfrentando uma vida inteira de instabilidade e incerteza”.
“Algo dentro de mim estava me dizendo que isso tinha acontecido por um motivo – então eu dei um salto de fé. Às vezes você não tem que saber o que fazer, você só tem que estar pronto para fazer”, completou.
Depois de pensar muito sobre o pedido do juiz, Jimmy concordou em criá-lo com a ajuda de sua mãe. Ele deu ao bebê o nome de Emilio e, quatro anos e meio depois, os dois desenvolveram um vínculo inspirador juntos!
Elicie tem sido uma parte importante de sua jornada, cuidando de Emilio enquanto Jimmy estuda na faculdade e trabalha.
Desde então, Jimmy, divide seu tempo entre os Estados Unidos e Gonaives, Haiti, onde Emilio está sendo cuidado por sua mãe.
Neste ano, o papai adotivo se inscreveu no programa do governo para adotar formalmente Emilio, com nome na certidão e tudo.
Jimmy, que estuda Comunicação e Mídia Eletrônica, disse: “Quando o encontrei, ele tinha quatro meses – agora tem quase cinco anos. Tem sido uma jornada incrível e vê-lo crescer tem sido muito gratificante – estou muito orgulhoso dele. Eu tive que fazer o que tinha que fazer quando ninguém mais queria, e sou muito grato pelos últimos quatro anos e meio”.
“Eu realmente me sinto como um pai, e estou animado para colocar a caneta no papel e fazer de Emilio meu filho – eu só preciso levantar o dinheiro primeiro. Estou feliz por ter tido a oportunidade de transformar sua vida de ser abandonado no lixo para ser um tesouro maravilhoso”, concluiu.
Emilio, que começou a escola este ano, é um garotinho vibrante e muito carismático que adora música.
“Foi divertido vê-lo crescer – é sempre uma alegria quando ele está por perto”, afirmou o rapaz. “Minha mãe também o ama, as crianças do orfanato o amam e eu o amo como se fosse meu. Ele é realmente um garotinho especial”.
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Fonte: UpWorthy
Fotos: SWNS / Jimmy Amisial
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