Um grupo de cinco estudantes do 1º ano do Ensino Médio de Ipojuca, em Pernambuco, criaram um repelente que além de ser muito sustentável, combate um dos maiores problemas virais do Brasil: a dengue!
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O repelente é feito a partir da mistura de canela e hortelã e consegue afastar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. E os alunos ainda garantem que o produto é tão eficiente quanto os repelentes industrializados.
E outro estudante super inteligente é o Arthur. Ele vende empadas para comprar seu telescópio. O jovem sonha em ser astrônomo. Ajude nesta vaquinha!
Estudantes concorrem em prêmio da Samsung
A ideia do repelente de canela e hortelã foi selecionado e agora está na final do Prêmio Respostas para o Amanhã, uma iniciativa global da Samsung.
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O projeto surgiu devido o aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya em Pernambuco, no ano passado. As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti.
O grupo iniciou a pesquisa, pensando em uma maneira de barrar o desenvolvimento do mosquito em todos os seus estágios. E para isso, os estudantes queriam utilizar apenas substâncias orgânicas, já pensando na sustentabilidade do produto.
“Estudamos plantas medicinais da região que demonstrassem eficiência suficiente para não ser necessário o acréscimo de produtos químicos e tóxicos que poderiam comprometer o meio ambiente e a saúde humana”, comentou Carlos José de Souza Júnior, professor envolvido no projeto.
Carlos conta que os resultados obtidos com a combinação dos óleos essenciais das plantas hortelã-pimenta e canela, foram muito positivos. O novo repelente consegue eliminar larvas e mosquitos em apenas 30 minutos. Para se ter uma ideia, os inseticidas industriais levam horas.
“Não encontramos registro científico desse resultado, é algo inovador a ser estudado pela comunidade científica”, completa o professor.
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Laboratório com materiais reciclados
Devido as limitações quanto ao distanciamento social, por causa da pandemia, o laboratório precisou ser todo readaptado.
Cada um dos cinco estudantes, recebeu um kit com itens necessários para a sua pesquisa. Esse kit também foi feito a partir de material reciclado, confeccionado com papelão, isopor e madeira MDF.
O destilador, necessário para extrair os óleos essenciais das plantas, também é sustentável e foi desenvolvido especialmente para o projeto.
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“O nosso maior desafio foi levar o ensino para a casa do aluno, mantendo nosso foco em sustentabilidade. Assim, também desenvolvemos uma utilização mais segura do biorrepelente, que não pode ser colocado na pele humana, devido ao risco de reações alérgicas. Nossa solução foi utilizá-lo em um aromatizador de ambiente capaz de repelir os mosquitos”, contou o professor Carlos.
“Criamos um difusor elétrico sustentável, utilizando carregadores de celulares em desuso com uma tensão a partir de 5V e de 1,5A, latinhas de alumínio de refrigerantes ou desodorante aerossol, fio de níquel cromado para a resistência e estanho para soldagem e algodão”.
Aguardamos e torcemos para que o resultado da premiação seja positivo e possamos ver logo, logo, o produto disponível para fabricação!
Parabéns, gente!
FONTE: CicloVivo
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