A leitura é uma grande aliada para a diminuição de pena e ressocialização de pessoas que estão pagando sua dívida com a Justiça. É nisso que acredita um grupo de estudantes da Universidade Federal de Viçosa, no interior de Minas Gerais.
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O projeto LIBERTART surgiu durante um processo de trainee do Enactus UFV – Viçosa, time local da organização internacional sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo social. Os participantes foram divididos em grupos, e cada grupo precisava realizar uma ação social.
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Os estudantes (Mayara Pereira, Júlia Sabino, Maria Luísa, Victor Farineli e Oriáton Antonucci) sabiam da existência de um projeto de redução de pena pela leitura dentro da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado da cidade de Viçosa. Porém, faltavam livros e os presos tinham dificuldades para escrever a resenha crítica que devem entregar ao juiz após a leitura de cada livro.
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Foi então que o LIBERTART apareceu: organizou uma feira de arrecadação de livros na UFV e propôs oficinas de escrita e leitura para os detentos assistidos pela APAC Viçosa.
Em apenas dois dias, o grupo arrecadou cerca de 340 livros. Eles fecharam parcerias com comerciantes da cidade para sortear brindes entre os doadores, como uma forma de recompensa. O LIBERTART entregou os livros e ministrou duas oficinas de escrita e leitura para os detentos.
“Acreditamos que todo ser humano merece ser tratado com dignidade e uma chance para recomeçar. Acreditamos que a reabilitação de pessoas condenadas por crime deve ser, sim, a solução mais humana e mais generosa que temos para transformar suas vidas”, contou Mayara Pereira, integrante do LIBERTART, ao Razões para Acreditar.
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O LIBERTART deu tão certo, que vai virar um dos projetos permanentes da Enactus UFV. Claro que Mayara foi aprovada no processo seletivo e agora faz parte do time oficial! A tendência do projeto daqui pra frente é só de crescimento e acreditamos que vai servir de inspiração para estudantes de outras universidades que desejam transformar a vida de pessoas que cumprem pena, mas não sabem por onde começar.
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crédito das fotos: Mayara Pereira/Arquivo pessoal
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