A poluição do Rio Tietê é um dos grandes problemas ambientais que temos no Brasil há muitos anos.
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E as estudantes Anally Nunes de Souza, Júlia Rodrigues da Silva e Keiko Moura Hanashiro tiveram uma grande ideia para ajudar a melhorar essa situação.
Elas criaram um dispositivo que trata o esgoto doméstico antes que ele chegue ao rio, o Vitágua!
As três jovens são alunas do Colégio Santo Américo, em São Paulo e tiveram a orientação da professora de biologia Leila Miguel Stávale para desenvolver o dispositivo.
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Como funciona o dispositivo
A peça é dividida em três partes: a primeira é composta por casca de banana e tem a função de limpar metais mais pesados.
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A segunda parte inclui a bactéria Bacillus subtilis e a terceira possui um composto biossurfactante para dissolver gordura.
“A ideia das meninas era utilizar o protótipo em locais que não têm rede de esgoto adequada”, diz a professora.
Reconhecimento
Por causa do trabalho, Anally, Júlia e Keiko ganharam medalha de bronze na versão on-line do International Festival of Engineering Science and Technology (I-FEST²).
Este é um evento científico organizado pela Associação Tunisiana para o Futuro da Ciência e Tecnologia (ATAST), que contou com a apresentação de 150 estudos.
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“O melhor é que [o dispositivo] também é barato. Os três materiais que usamos para limpar a água são acessíveis”, diz a professora.
Bolsistas
Anally, Júlia e Keiko entraram para o Colégio Santo Américo, através do Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos (Ismart).
A entidade identifica jovens talentos de baixa renda e oferece bolsas de estudo em escolas particulares.
O Vitágua, a princípio, era um projeto a ser apresentado apenas ao Ismart – mas como ele fez sucesso, as meninas e a professora resolveram levá-lo adiante.
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O próximo passo é buscar por empresas parceiras que tenham interesse em desenvolver o dispositivo em grande escala.
Apesar de o foco ser o Rio Tietê, as alunas garantem que ele pode ser adaptado para diversos outros rios, independente do nível de poluição e extensão.
“Vamos testá-lo em uma área do próprio rio [na área da Usina da Elevatória da Traição], porque a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) fechou uma parceria com a gente”, comenta Leila.
Se o protótipo realmente funcionar como o esperado, as instalações em residências serão iniciadas.
[Nota da Redação]
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FONTE: Revista Galileu
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