Um trio de estudantes de uma escola pública do Distrito Federal desenvolveU um equipamento capaz de refrigerar uma lata de bebida em até 1 minuto. Batizada como ColdStorm (“Tempestade Gelada”, em tradução livre), a invenção foi apelidada como ‘micro-ondas ao contrário’.
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Moradores da região do Gama, Adrielle Dantas, Gabrielly Vilaça e Raffaella Gomes estudam no Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (CEMI) e iniciaram o projeto em 2017.
Na fase de prototipagem, elas precisaram de lixo eletrônico, coolers de computadores (que resfriam os componentes eletrônicos) e pastilhas Peltier (condutores que aquecem ou esfriam objetos).
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Em 2018, elas levaram o protótipo adiante e participaram do Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal e da exposição de ciências da escola e foram classificadas para levar o ‘micro-ondas ao contrário’ para a Exposição de Ciências, Engenharia, Tecnologia e Educação (EXPOCETI), em Pernambuco.
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Na EXPOCETI, que aconteceu no mês passado, o ‘micro-ondas ao contrário’ recebeu diversas premiações.
Adrielle, Gabrielly e Raffaella faturaram o primeiro lugar na área de engenharia e receberam certificado de destaque da Faculdade Imaculada Conceição de Recife e da World International Fairs Association (WIFA).
As estudantes retornaram para o Distrito Federal com um carta-convite para a Muestra Cientifica Latino-americana (MCL), em Trujillo, no Peru. O encontro vai ocorrer entre os dias 9 e 15 de setembro deste ano.
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Chances de mercado
Credenciadas para a Mostra Científica no Peru, as meninas precisam concluir o ColdStorm, que ainda é um protótipo.
Para isso, Gabrielly Vilaça, uma das desenvolvedoras do projeto, afirma que o grupo precisa de recursos financeiros para lançar a versão final, além de dinheiro para arcar com os custos de deslocamento.
“Após a EXPOCETI, surgiram várias ideias para melhoria baseadas em sugestões de avaliadores”, diz a estudante. Para pôr em prática as recomendações, elas criaram uma vaquinha online.
“Estamos focadas em duas coisas: reconstrução e melhoria do protótipo e arrecadação de fundos para pagar a viagem ao Peru.”
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A professora Maria Zilma Conceição de Araújo, que trabalha no CEMI e acompanha a criação do ‘micro-ondas ao contrário’, a invenção das estudantes tem futuro. “Comercialmente falando, acredito que o ColdStorm tem potencial de mercado. Principalmente por conta da economia energética que é a proposta final do projeto.”
Segundo Maria, as meninas têm a combinação perfeita de perfis. “As meninas são curiosas, estudiosas e estão cientes dos desafios que tem que enfrentar”, afirma.
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Fonte: G1/Fotos: Reprodução/Gabrielly Vilaça
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