Estudantes reivindicam que casais LGBTs entrem na quadrilha de festa junina – e conseguem!

Apesar de diariamente sermos bombardeados de informações e notícias ruins, eu sigo acreditando que estamos vivendo um período único no mundo de esperança, onde esta nova geração de crianças e adolescentes está vindo pra mudar muita coisa no nosso mundão. Esse é o grande motivo do nosso site existir, aliás.
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Por isso, aqui no Razões adoramos publicar histórias como a do menino de 4 anos que pergunta para mãe por que as bonecas só falam “mamãe”, ou a do pequeno Samuel que pediu, em vez de presentes em seu aniversário, caixas de leite para doar a um asilo, ou desses colegas de colégio no Rio se unem para defender direitos de estudante transexual, e por aí vai.
E quando se trata de tolerância a respeito da diversidade, eles já mostram uma abertura e esclarecimento sobre o assunto que minha geração na escola não tinha (tenho 31 anos) e muito menos a dos meus pais, onde vemos estes jovens discutindo sobre estes e outros assuntos de forma bastante natural.
Quadrilha para TODES
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Pois bem, comecei a falar sobre este assunto, porque recentemente o canal Põe na Roda publicou um vídeo sobre uma iniciativa de estudantes do terceiro ano de uma escola em São Carlos, interior de São Paulo, onde eles reivindicaram que a festa junina fosse mais inclusiva, e conseguiram que se juntasse à celebração casais de gays, lésbicas e até poliamor.
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“Mas e as crianças? Elas não tem consciência disso” foi um dos questionamentos que eles ouviram de alguns pais quando começaram a pedir pela mudança na festa, há 4 anos, e desde então vinham percebendo que a homofobia estava mais presente no contexto escolar do que eles imaginavam. Devido às barreiras que viram, resolveram então fazer protestos silenciosos nos intervalos das aulas, empunhando cartazes contra a homofobia e recolhendo assinaturas de quem concordava com a ideia deles.
Deu certo.
No vídeo eles contam um pouco mais sobre tudo que passaram e reafirmam que não fizeram todo esse “alvoroço” com o objetivo de provocar nem chocar ninguém, mas sim distribuir a igualdade e trazer à tona uma discussão tão essencial nos dias de hoje. Eles contam ainda que houve resistência de apenas alguns pais, mas não todos, e que tiveram ainda duas mães de alunos que participaram da quadrilha juntas.
Assistam à reportagem:
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O mais bacana é ver os alunos héteros se juntando à causa e defendendo os amigos, um deles disse “mesmo que a luta não seja exatamente minha, acho que todos tem que ter direitos iguais”. Demais né?
E para os pais que não sabiam o que poderiam dizer às crianças que viram “aquilo”, recomendo assistir esse vídeo:
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