Ex-soldado de elite dos EUA conta sobre sua transição de gênero e autoaceitação
Conhecido como “homem das cavernas”, Christopher Beck foi membro do grupo de elite das Forças Armadas norte-americanas por 20 anos. Mas, após se aposentar, certo dia, ele colocou um vestido e foi trabalhar como Kristin Beck.
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Ele já não se sentia bem no corpo de menino na infância. “Sofria muito bullying, então frequentemente estava envolvido em brigas. E comecei a defender outras crianças que sofriam também, me via como um defensor. Por isso o serviço militar me atraiu”, conta.
Foi esse o motivo que o levou a trabalhar em um comando especial da Marinha dos Estados Unidos, o Navy Seals, que faz operações secretas em territórios inimigos.
Naquele época, Beck realmente agia como um “homem das cavernas”: duro, machista e violento, muitas vezes.
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“Fiquei no grupo dos melhores, acho que porque eu ainda estava tentando me provar. Tinha autoestima muito baixa e queria mostrar que eu tinha algum valor“, diz.
Depois que Beck se aposentou, ele começou a trabalhar no Pentágono como civil, desenvolvendo pesquisas na área de tecnologia e desenvolvimento. Durante o dia, ele trabalha de terno e gravata, à noite, trocava de roupa e ia para bares frequentados pela comunidade transgênero.
O ex-soldado se assumiu definitivamente como trans depois de uma noite em que apanhou na rua por estar vestido como mulher. No dia seguinte, Beck colocou um vestido cinza, peruca e maquiagem e foi trabalhar. No início, a reação dos colegas não foi boa, mas depois eles compreenderam.
“Não estou tentando ser o ‘homem das cavernas’ e nem a ‘Barbie’. Estou tentando ser eu mesmo”, afirma.
Ano passado, estreou um mini-documentário contando um pouco de sua vida, veja o trailer:
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via [BBC]
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