Cientistas e engenheiros de uma empresa de robótica desenvolveram um tipo de exoesqueleto projetado especialmente para crianças com paralisia cerebral e lesões na medula espinhal, permitindo que elas recuperem a capacidade de se locomover e tenham mais independência.
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A tecnologia da Trexo Robotics, sediada em Mississauga, no Canadá, é a primeira plataforma robótica vestível do mundo, e tem sido chamada de “armadura do Homem de Ferro para crianças especiais” na mídia canadense.
De acordo com a companhia, o exoesqueleto não apenas garante mais autonomia às crianças, mas também contribui para a sua saúde em geral, uma vez que não é saudável permanecer longos períodos em uma cadeira de rodas, além de promover a autoestima delas.
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Como é vestível, o equipamento, formado por pernas robóticas integradas a um adaptador de marcha, permite uma locomoção ideal e flexível, o que facilita sua adaptação. Também conta com um programa que roda em um tablet, onde os pais da criança podem controlar a velocidade e o ângulo de direção dos passos que ela dará, aumentando a segurança.
Com outros acessórios, disponibilizados a parte, também é possível controlar a tensão dos joelhos, a contratura e o alongamento das pernas. Tudo é pensado de forma milimétrica!
“A deficiência do seu filho jamais deve definir do que ele é capaz. O exoesqueleto coloca seu filho confortavelmente em posição vertical e andando para que ele possa manter todo o corpo ativo! Além disso, a capacidade de ajuste do Trexo Plus o torna uma ferramenta versátil para ajudar a maioria das crianças com deficiência a caminhar sobre o solo”, afirma a empresa canadense em seu site oficial.
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Crianças com as seguintes condições médicas podem usar as pernas robóticas:
- Paralisia Cerebral
- Atrofia Muscular Espinhal (AME)
- Distrofia muscular
- Acidente vascular encefálico
- Lesão cerebral
- Hemi e Paraplegia
- Lesão da medula espinal
- Síndrome de Rett
- Condições neuromusculares
- Outras condições que prejudicam a mobilidade da parte inferior do corpo
Ao se concentrar apenas nas crianças, a Trexo conseguiu criar um dispositivo exclusivo que funciona para todas as suas necessidades de locomoção.
Isso também inclui acomodação para espasticidade, contraturas e fraqueza, além de seus corpos em crescimento.
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Embora o uso dos exoesqueletos robóticos seja uma tecnologia relativamente nova na Pediatria, pesquisas iniciais sugerem que, com terapia combinada, o uso das pernas robóticas melhora, e muito, a saúde corporal e psíquica das crianças.
Outro ponto positivo é que o Trexo Plus permite aos pais dar aos filhos uma atividade que envolve a atividade física sem colocar pressão em seus corpos.
O mais legal em todo esse trabalho extraordinário é que ele começou para ajudar uma pessoa em específico: o fundador da Trexo Robotics, Manmeet Maggu, construiu o dispositivo para seu amado sobrinho, Praneit, que tem paralisia cerebral.
“O que percebemos é que não estamos construindo um robô, o que estamos construindo é uma mágica que só é experimentada quando você vê seu filho dando os primeiros passos, depois os primeiros cem passos, e depois os primeiros mil passos”, disse ele durante sua palestra no TED Talk.
“O Trexo está nos dando esperança porque, como pai ou mãe, você ouve todas essas coisas que seu filho nunca fará. A Trexo mudou isso. Agora é possível”, elogiou Caro, que adquiriu a tecnologia para sua pequena Luz, de 2 anos.
Assista ao vídeo:
Fotos: Trexo Robotics
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