O casal Talita Militão, 39 anos, e Rafael Salvador, 37 anos, de Petrópolis, Rio de Janeiro, entraram em contato com o Banco do Brasil para um pedido muito importante para a família: gostariam de um cartão com o novo sobrenome do filho adotivo Danilo, 12 anos, que há seis meses integra a família. O que eles não esperavam era um retorno tão emocionante e cheio de carinho do banco.
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Talita relatou ao Razões que quando enviaram o pedido, já era esperada uma certa burocracia por parte da instituição, porém, precisavam mostrar para o filho que fariam de tudo para realizar o seu desejo de ter um documento com o novo sobrenome.
“Não era o pedido de um cartão, era um pedido de pertencimento do nosso filho”, disse Talita.
Ela explicou que nesses seis meses de convivência com o Danilo, ele demonstrou a vontade de usar o sobrenome dos pais. Porém, mesmo com o projeto de lei 7930/18, que permite a crianças e adolescentes sob guarda provisória de família adotiva, localizadas no Estado do Rio de Janeiro, o uso do nome afetivo em cadastros de instituições escolares, de saúde, cultura e lazer, ainda encaravam muita burocracia.
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“Se era importante para ele, era importante para nós. A adoção é um processo em que o adolescente está reaprendendo a ser filho e nós estamos aprendendo ser pais”, relatou a mãe.
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Após duas semanas do envio do e-mail solicitando o cartão, a família recebeu em casa uma correspondência incrível do banco. Nela continha o cartão do Danilo com o novo sobrenome: Danilo Militão Salvador (yes!). O cartão também veio acompanhado de uma carta fofa da funcionária Ana Gabriela, além de um fone de ouvido para Danilo!
“Ao receber o cartão ele sentiu que pertencia a sua nova família! A escolha do banco de importar com a gente foi uma bela contribuição para fortalecer nossos laços”, contou Talita muito emocionada.
Talita publicou no seu Facebook o lindo gesto do banco:
Um trecho da carta dizia:
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“O seu pedido foi a nossa primeira experiência por aqui e gostaríamos de agradecer a você pois com sua ideia, eu poderei oferecer essa opção para outras famílias, cuidando ainda mais do que é valioso para as pessoas!”.
A reação do Danilo não poderia ter sido melhor, ele ficou muito feliz por ele mesmo, mas também pelas outras famílias.
“Nossa, agora, o Banco vai poder ajudar outras famílias na mesma situação que nós, né?”, disse todo empolgado após ler a cartinha.
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Talita disse também que se pudessem falar com a Ana Gabriela, diriam a seguinte mensagem:
“Ana, muito obrigada por sua sensibilidade com o nosso pedido. Quando recebemos sua resposta, percebemos que entendeu que ele ia além de um cartão. Na verdade, era a resposta a um pedido de pertencimento do nosso filho a sua nova família. Por isso, muito obrigado, mais uma vez, por contribuir para o fortalecimento de nossos laços como família.”
Adoção
Durante cinco anos, Talita e Rafael ficaram na fila de espera para adoção. O sonho do casal sempre foi de ter um garoto.
“Ao longo desse tempo, fomos amadurecendo e abrindo mão de um perfil tão restrito, criança de 0 até 2 anos. Praticamente a cada ano íamos no fórum aumentar a idade do filho que estávamos esperando. Até que no ano passado, conhecemos o Adote um Boa Noite, iniciativa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para estimular a adoção de crianças acima dos 8 anos.”
Talita contou que estava em casa sozinha, quando decidiu entrar no site.
“Nossa, eram umas 20 crianças, eu acho. Cada uma com um sonho. Mas um mexeu comigo. Só dizia, Danilo, 11 anos, quero ser jogador de futebol. Mas o olhar dele atravessou meu coração. Era ele, era o nosso filho. Esperei o meu marido chegar e pedi que entrasse no site, não falei nada. Ele olhou tudo atentamente e pra minha surpresa, ele apontou para a mesma criança.”
O processo para ter o Danilo em casa com eles foi longo, desde junho do ano passado, até dezembro do mesmo ano, viajaram com frequência para São Paulo para passar o dia com o Danilo.
“Eu lembro que eu chorava muito. Chorava por ter encontrado nosso filho e chorava por ainda não poder levá-lo pra casa”, disse Talita.
E faltando alguns dias para o Natal, o presente: Danilo finalmente iria para casa.
“Não era passeio de férias, ele veio para casa!”
Que história linda! Parabéns a nova família e ao Banco do Brasil pela empatia!
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crédito das fotos: Arquivo da família
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