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Famílias criam projeto que recolhe lixo de praias de Peruíbe (SP) voluntariamente

famílias recolhem lixo praias peruíbe

Três famílias apaixonadas por Peruíbe, no litoral Sul de São Paulo, se juntaram para recolher o lixo das praias da região. Batizaram o projeto de “Família Catalixo” e a missão é conscientizar o maior número de pessoas, turistas e residentes, de que “o seu lixo é de sua responsabilidade”.

Mais do que um dever de qualquer cidadão, uma das idealizadoras do projeto, Fabíola Rodrigues, afirma que é uma forma de preservar a natureza. Mas conscientizar pelo exemplo, botando a mão na massa, ao invés de apenas dizer que lugar de lixo é no lixo.

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A ideia surgiu numa conversa com a amiga Fabiana Cabral sobre o aumento do lixo nas praias de Peruíbe. Concluíram que uma forma de amenizar o problema seria levando saquinhos nas suas caminhadas. Em novembro de 2018, um amigo saiu do mar carregando sacos plásticos: a ideia do “Família Catalixo” ganhava mais força.

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“As famílias resolveram se juntar a nós duas para fazer a coleta. Nós não moramos em Peruíbe, mas a gente não se considera turista. Temos casa de veraneio na cidade há mais de 20 anos, e temos uma longa história de amor pela cidade”, disse Fabíola ao Razões para Acreditar.

O projeto começou oficialmente em janeiro de 2019 e conta com uma página no Instagram, onde divulgam as ações do grupo e convidam mais pessoas a participar. Em janeiro, foram 10 ações. Fabíola conta que a intenção é fazer pelo menos uma coleta por mês, já que todos moram em São Paulo.

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“Todo o lixo que recolhemos é descartado nas lixeiras da Prefeitura, localizadas na praia mesmo, até porque a cidade não tem coleta seletiva”, afirma.

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Segundo ela, os lixos mais comuns são as bitucas de cigarro (“em primeiríssimo lugar”), canudos plásticos, garrafas PET e latinhas. Mas Fabíola diz que eles encontram de tudo, pasmem: desde absorventes, fraldas sujas, pinos de drogas até camisinhas. Coisas realmente difíceis de acreditar!

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Com luvas apropriadas, o “Família Catalixo” deposita o lixo recolhido em sacolas de 3 litros: “Já chegamos a recolher mais de 200 kg de lixo em pouco mais de 2h de caminhada em um pequeno trecho”. Fabíola ressalta que o grupo não tem apoio externo nem tem interesse: é por amor à Peruíbe!

É como se a gente estivesse cuidando do quintal da nossa casa. É gratificante, mas também revoltante quando a gente para perto de uma barraca e vê o pessoal sem consciência. Tudo é jogado no chão. Mas quando a gente termina o que tá fazendo é uma sensação, assim, de gratidão e amor. Faz a gente se sentir tão bem que não dá vontade de parar”, destaca Fabíola.

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crédito das fotos: Reprodução/Família Catalixo

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