Em um vídeo emocionante divulgado no início deste mês, uma mãe vietnamita se reencontra com o filho australiano que ela se viu obrigada a deixar em um orfanato aos quatro anos de idade, em 1975.
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Jamie Fry, que foi criado na cidade de Adelaide após ser adotado por uma família australiana, finalmente conseguiu abraçar sua mãe biológica 47 anos depois do ocorrido.
O encontrou aconteceu em sua casa, na Geórgia (EUA) e emocionou todas as pessoas presentes: mãe e filho choram ao se verem após tanto tempo e trocam um caloroso abraço.
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O momento foi extraordinário para Jamie, de 51 anos, que passou 30 longos anos procurando pela progenitora.
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Nas caóticas semanas finais da Guerra do Vietnã (1955-1975), mais de 3.000 crianças foram transportadas de avião para fora do país e ‘para os braços de casais nos EUA, Canadá, Grã-Bretanha, Europa e Austrália’.
O deslocamento de crianças vietnamitas foi mais tarde apelidado de ‘Operação Babylift’.
Jamie acabou rastreando sua mãe usando testes de DNA de outras crianças adotivas que estavam no mesmo orfanato vietnamita que ele. Imagina o trabalhão! ?
No reencontro, ele confortou sua mãe, que chorava muito, da maneira “mais australiana imaginável possível”, brincou, ao lhe dar aquele “abraço de canguru”‘.
“Ah, Jamie, eu estou tão feliz”, disse a Sra. Fly, se desmoronando nos braços do filho em seguida.
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Quando a família entrou na casa idosa para beber e comer, ele perguntou à mãe ainda atordoada: ‘Como você está se sentindo?’
“Sinto-me bem, mas acho que não sei”, disse ela. ‘Eu vejo você e choro.’
“Estamos aqui agora”, respondeu à mãe. “Senti muito sua falta, eu te amo”, completou Jaimie.
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O homem também finalmente conheceu seu irmão e irmã pela primeira vez e compartilhou uma refeição e bebidas com eles.
Depois, ele se sentou com sua mãe mostrando fotos de sua criação na distante Austrália.
“Você se lembra desse rosto?”, ele perguntou, apontando para sua primeira foto.
Jaimie é filho de um soldado afro-americano que serviu no Vietnã.
Quando o exército dos EUA deixou o país do sudeste asiático, a mãe dele ficou desempregada com três filhos para criar. Então, ela tomou a dolorosa decisão de deixá-lo em um orfanato.
Ele cresceu em uma família de classe média e foi para uma escola particular em Adelaide, na Austrália.
Ao crescer, ele teve problemas de identidade e achou difícil seguir a vida adiante. “Estou feliz que você se casou. Você tem uma família e um emprego na Austrália!”, disse sua mãe.
“Acho que ainda há um sentimento de culpa na minha mãe, sabe, ela espera que eu não tenha nada contra ela, o que é claro que não tenho. Sendo uma mulher solteira com uma criança mestiça durante a guerra, as coisas teriam sido muito difíceis”, disse Jaimie.
Sua mãe explicou. “Foi difícil, eu estava trabalhando como funcionária dos americanos, mas agora eles estavam indo embora, eu tinha dois filhos para cuidar e nenhum emprego”.
O australiano foi informado sobre suas raízes aos 20 e poucos anos e recebeu documentos de adoção que o levaram de volta ao orfanato.
Ele viajou para o Vietnã procurando respostas logo depois, mas admitiu que sentiu que não foi aceito como meio vietnamita.
Jaimie também foi informado de que sua mãe morreu, mas não acreditou. “Eles me disseram que minha mãe biológica havia falecido, o que não parecia certo”.
A reviravolta veio quando ele conseguiu uma correspondência de DNA com um meio-irmão nos Estados Unidos, pouco antes da pandemia fechar as fronteiras.
Finalmente conhecer seus irmãos foi ‘brilhante’, disse Jaimie.
‘[Era] algo com que sonhei toda a minha vida. Eu tenho que conhecê-los ao longo dos anos, mas o cara a cara e poder dar um abraço neles e todas essas coisas foram absolutamente brilhantes”, completou.
Confira o vídeo:
Fonte: Revista Crescer
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