Fotógrafo mostra a rotina de pais suecos que tiraram um ano de licença paternidade

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Ontem mostramos o Ashton Kutcher, que fez uma petição reivindicando trocadores de fraldas em banheiros masculinos, relembre aqui.

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Pois, ainda dentro do assunto paternidade, a Suécia saiu na frente e concebeu licença parental também para o pai. Por lá, a licença é de 480 dias de licença para o casal, sendo que cada um é obrigado a tirar pelo menos 60 dias, e o restante dividir como quiser. Alguns pais optam por ficar até um ano inteiro cuidando do filho, e o fotógrafo Johan Bävman resolveu documentar a rotina deles durante todo esse ano de vivência entre pais e filhos.

Apesar dos benefícios, Bävman diz que apenas 12% dos pais suecos compartilham os 480 dias em igualdade com os seus parceiros. Ele então fez uma série intitulada “Swedish Dads”, onde o fotógrafo decidiu retratar a vida destes pais que assumiram a tarefa de criar os filhos.

O objetivo, segundo Johan, é entender “a razão pela qual eles querem ficar em casa com as crianças e o que esperam aprender com isso.” Veja algumas dessas belas fotos:

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Johan Ekengård, 38, desenvolvedor de produtos: “Ganhei confiança como pai, consegui entender melhor minha parceira e criei laços mais fortes com meus filhos.”

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Urban North, 32, consultor de infraestrutura: “Minha mulher e eu tentamos ser o mais igual possível em nossa vida diária.”

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Loui Kuhlau, 28, artista: “Se eu não tivesse a oportunidade de ficar em casa com nosso filho por quase um ano, eu provavelmente não teria o conhecido tão bem e entendido suas necessidades.”

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Samad Kohigoltapeh, 32, engenheiro civil: “Acho que é importante para os filhos terem a presença do pai desde cedo em suas vidas.”

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Ola Larsson, 41, comprador: “É uma verdadeira dádiva poder criar laços emocionais tão fortes com os filhos.”

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Tjeerd van Waijenburg, 34, desenvolvedor de produtos: Fui encorajado no trabalho a tirar licença-paternidade, o que foi bom. É uma pena que pais de outros países não tenham essa vantagem como na Suécia.”

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Andreas Bergström, 39, oficial de justiça: “Meus filhos confiam tanto em mim quanto na mãe. Saber que posso confortá-los é algo importante para mim.

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Göran Sevelin, 27, estudante: “Ao ficar em casa, tenho mais tempo para me conectar com minha filha e isso é muito importante para nosso futuro juntos.”

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Marcus Pranter, 29, comerciante de vinhos: “Minha parceira e eu somos igualmente responsáveis por colocar nosso filho no mundo, então dividimos a responsabilidade de criá-lo.”

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Martin Gagner, 35, administrador: “Sinto culpa por não ter ficado em casa com a Matilda (primeira filha) tanto quanto agora com o Valdemar (caçula). Tenho medo que isso enfraqueça nossa relação no futuro.”

Todas as fotos ©Johan Bävman

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6 COMENTÁRIOS

  1. Wow! You were really quick to pick up this piece, it was published just the other day here in Sweden. I was very touched when I saw the photos and I think they describe the close connection between parent and child in a very beautiful way. My husband and I each took eight months off and we are very happy that we are able to do that in this country. There are good and bad aspects to any country, of course. Equal opportunity parental leave is the absolute best thing we have in Scandinavia, it beats everything 🙂 It has a huge impact on the way we think and live in society.

    • Good Annika! This is amazing! Thanks for your comment and congratulations for your children 😉 Equal opportunity parental is something that each country should adopt. My best regards for you and your family.

    • A pity taht here in Portugal Neither mothers nor fathers can take a leave for so long and have this year had that working hours raised to 9/day (under the TROIKA), which leaves them little time to saty with the family and take care of personal issues. Sweden is much advanced in this area and should be taken as an example. Recently Sweden is experimenting the 6 hour/day working time and Sweden had to close down jails for lack of prisionners. Here in Portugal, the much against family laws result in rise of domestic violence, juvenil delinquence and crime aginst children and ederly. Just yesterday a 30 year old unemployed drunken father kstabbed his 6 month baby to death. Instead of investing in prevention, by improving life conditions of people, which are worse and worse with the crisis, blind government inforces criminak laws on juvenils and keeps dreadful life and work and salary conditions for families.

  2. Eu fui trabalhar de fim de semana, doze horas de cada vez e depois passava a semana com minha filha desde um ano e meio até aos 5 anos e meio. Ela é uma filha que conheço de cor. Cheguei a tirar lhe a caca do rabinho e agora somos inseparáveis. A minha mulher diz que ela é uma versão de mim em ponto pequeno. Crianças não precisam que gastem dinheiro com elas. Elas realmente precisam que gastem tempo com elas. A vida é curta, o dinheiro vai e vem, a saúde também. Mas amizades destas são tudo e são eternas…

  3. Lindo !!! O meu parceiro ficou com a nossa filha em casa quando ela tinha 1 ano porque ele estava a estudar e a minha licensa tinha terminado . Foi muito bom para os dois ,eu chegava a casa estava tudo de pernas para o ar ,mas o rosto de alegria de ambos era muito gratificante. Quando ela começou a dizer as primeiras palavras ,era a ele que ela chamava de mãe 🙂
    Até hoje ela tem quase 10 anos como eu entro cedo no trabalho ele é que faz a rotina matinal ,banhos ,pequeno almoço e deixar na escola . Continuam aliados 🙂
    Lindas fotos e sem dúvida que tudo isto faz diferença entre a relação pai e filhos.

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