A programadora Madalyn Parker sofre de depressão crônica e ansiedade. Para cuidar da sua saúde mental, ela decidiu tirar dois dias de folga na empresa onde trabalha. Antes, ela enviou um e-mail para sua equipe dizendo que precisaria se ausentar.
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“Oi pessoal. Eu vou tirar hoje e amanhã para me concentrar em minha saúde mental. Espero voltar na semana que vem renovada e 100%. Obrigada!”, escreveu Madalyn.
O e-mail foi enviado com cópia para o CEO da empresa chamada Olark, que desenvolve chats para sites. Ben Congleton compreendeu perfeitamente a necessidade da funcionária e lhe agradeceu.
When the CEO responds to your out of the office email about taking sick leave for mental health and reaffirms your decision. ? pic.twitter.com/6BvJVCJJFq
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— madalyn (@madalynrose) 30 de junho de 2017
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“Oi, Madalyn. Eu só queria te agradecer pessoalmente por mandar um e-mail como este. Toda vez que você o faz, eu os uso como lembretes da importância de usar dias de folga também para a saúde mental. Eu não acredito que isso não seja uma prática comum em todas as organizações”, respondeu Ben. “Você é um exemplo para todos nós, ajudando a cortar o estigma para que seja possível para todos nós darmos 100% no trabalho.”
Finished my newest #knitting project and I’m feeling pretty proud. Even though the graft is fucked up, it looks great! pic.twitter.com/rpuGMhzzdC
— madalyn (@madalynrose) 9 de outubro de 2016
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Madalyn ficou comovida com a resposta do chefe e decidiu compartilhá-la no Twitter. Em questão de horas, a mensagem recebeu mais de 30 mil curtidas e foi retuitada mais de 10 mil vezes. Os comentários dos usuários dividiram-se entre elogios à postura de Ben e histórias de preconceito e exclusão de pessoas que enfrentam os mesmos problemas que Madalyn.
A reação provocada pelo tweet foi tema de uma postagem de Ben no Medium. Intitulada “É 2017 e a saúde mental ainda é um problema no local de trabalho”, o CEO escreveu:
“É 2017. Eu não consigo acreditar que ainda é controverso falar sobre saúde mental no local de trabalho quando um em cada seis americanos toma remédio para saúde mental. É 2017. Estamos em uma economia baseada no conhecimento. Nossos trabalhos exigem que executemos tudo com o máximo de desempenho mental. Quando um atleta está ferido, senta-se no banco e se recupera. Vamos nos livrar da ideia de que com o cérebro é diferente.”
Imagens: Reprodução/Twitter
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