Empatia é coisa linda de ver, não é mesmo? E que belíssimo exemplo de empatia a Antonella traz pra gente! Ela virou amiguinha da Lia, que tem uma doença no sangue e precisa usar máscara. Lia tinha o sonho de fazer ballet e iniciou as aulas depois que recebeu liberação da equipe médica.
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Foi quando conheceu Antonella, a Pompom, e ela espontaneamente decidiu também usar máscara para Lia não se sentir diferente e ficar igual à amiguinha!
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“A Lia iniciou o ballet e na segunda-feira foi o primeiro dia da Pompom junto com ela. Aí deu nesse momento lindo de afeto e compreensão”, relata a mãe de Lia, Juliana Maia.
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A doença de Lia é a Talassemia, uma espécie de anemia hereditária. Ela passou por transplante, o primeiro no Brasil com um doador não aparentado, e está se recuperando bem. O procedimento foi realizado para que ela não tenha que passar a vida inteira fazendo transfusões de sangue.
“Pensa só a alegria dela quando viu uma coleguinha querendo dançar, abraçar e brincar e ainda usar máscara igual a ela”
Para os pais de Lia, a atitude de Pompom é o tipo de reação que a menina não está acostumada. Isso porque Lia já sofreu preconceito por causa do uso da máscara.
“Fizemos uma viagem, pois o sonho da Lia era conhecer o Pão de Açúcar. Ela chegou cheia de expectativas, louca para fazer amizades e uma família parecia não querer a aproximação da minha filha com os filhos dela pelo o uso da máscara. Isso deixa o coração da gente aos pedaços porque ali naquela família não existe a empatia, o respeito, a admiração em entender que o próximo é igual”, disse Juliana.
“Para quem já tinha sido impedida de brincar num pula-pula por outra criança porque usava uma máscara, pensa só a alegria dela quando viu uma coleguinha querendo dançar, abraçar e brincar e ainda usar máscara igual a ela. Coisas simples que fazem a diferença na vida de um ser humano”, relatou o médico Vandersson Rocha.
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A máscara é para Lia não se expor a outras doenças, e não o contrário
As situações narradas pelo médico e pela mãe de Lia mostram que as pessoas fazem um pré-julgamento sobre o uso da máscara. “Ela usa máscara para se proteger já que ainda faz tratamento imunossupressor e não pode ser vacinada. A máscara não protege as outras crianças de contraírem alguma doença da Lia, ao contrário, protege as crianças transplantadas como a Lia de contraírem doenças de outras crianças”, explica o médico.
O médico relatou que outras crianças pacientes do Setor de Transplante de Medula Óssea do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP), também sofrem bastante preconceito no dia a dia, sobretudo as crianças com câncer, que ficam carecas por causa do tratamento. Mas a atitude de Antonella representa uma esperança de um mundo com mais empatia e compreensão!
“Preciso que Lia se fortaleça para ser inserida em um mundo que de direito é dela. A atitude da Antonella nos traz uma série de esperanças em relação à humanidade que estamos construindo. Uma criança saudável, alegre, ingênua e sem cobranças se colocar no lugar do próximo é algo admirável. Essa empatia, essa sensibilidade demonstra algo que é próprio das crianças, a pureza, o olhar sem rótulos, preconceitos. Por mais POMPONS no mundo”, finalizou Juliana.
Por mais POMPONS no mundo!!
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crédito da fotos: Juliana Maia/Arquivo pessoal
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