A cientista da computação e filantropa Melinda Gates, 55 anos, considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo, se comprometeu a investir US$ 1 bilhão (R$ 4 bilhões) em políticas de combate à desigualdade de gênero no ambiente de trabalho norte-americano.
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“Me comprometo a doar [essa quantia] para aumentar o poder e a influência das mulheres nos Estados Unidos”, disse a filantopa. Melinda também é empresária e esposa do fundador da Microsoft, Bill Gates.
Casados há 25 anos, eles têm 3 filhos e mantém juntos a Fundação Bill e Melinda Gates, a maior instituição filantrópica sem fins lucrativos do planeta.
Segundo o artigo escrito por ela à Revista Time, o valor será destinado “à promoção da equidade de gênero, à luta pelo aumento da participação feminina no mercado de trabalho e ao estímulo para que as empresas coloquem mais mulheres em cargos de confiança e liderança”.
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“Quero ver mais mulheres tomando decisões, controlando recursos e moldando as práticas das empresas. Acredito que vale a pena investir no potencial das mulheres – e também das pessoas e organizações que trabalham para melhorar a vida das mulheres”, disse Melinda.
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Combate à desigualdade de gênero
Para a filantropa, uma janela de oportunidades foi aberta graças à amplitude e repercussão do movimento #MeToo. E ela deve ser aproveitada o quanto antes, já que não deve durar por muito tempo. “Não há razão para acreditar que essa mobilização durará para sempre – ou que essa janela permanecerá aberta pelo tempo que for necessário. Se vamos agir, temos que agir agora”, diz.
Com a quantia bilionária, ela financiará inúmeros parceiros e empresas norte-americanas para a promoção de equidade de gênero.
Usando sua empresa de investimentos Pivotal Ventures, Melinda afirma que priorizará três tipos de iniciativas: “aquelas que ajudem a eliminar os obstáculos ao avanço das mulheres do mercado de trabalho (redução das desigualdades), eliminando preconceitos, combatendo o assédio sexual e acolhendo as necessidades daquelas que são mães; projetos que criem caminhos para que as mulheres entrem em setores onde não estão bem representadas, como tecnologia, mídia e política; e movimentos que mobilizem acionistas, consumidores e funcionários para que exerçam pressão sobre as companhias em nome de uma ampla reforma”.
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“US$ 1 bilhão é muito dinheiro, mas também reconheço que é apenas uma pequena fração do que é necessário”, diz a empresária no artigo. “A igualdade não pode esperar. E todos que estão numa posição favorável para agir devem fazer isso agora”, completa.
Criada há quatro anos, a Pivotal Ventures já alocou grandes somas de dinheiro em iniciativas como o Aspect Ventures e o Female Founder Fund – fundos que priorizam empresas lideradas por mulheres e negros.
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Fonte: Época
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