
Ana e Júlio são de Feira de Santana (BA), estão casados há 10 anos e a história da família deles dá um enredo de filme!
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Eles resolveram adotar uma menina que Ana conheceu no Hospital Estadual da Criança (HEC) onde ela trabalha como assistente social.
Alice chegou no hospital com apenas um mês de vida, para tratar um problema de saúde chamado laringotraqueomalacia, muito comum em bebês prematuros. Após fazer o acompanhamento da menina em uma traqueostomia, Ana resolveu dar entrada nos papéis para adotar Alice.
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Desde o início, Ana sabia que Alice tinha uma irmã gêmea, mas não sabia nada sobre a criança.
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“A família delas é nômade e até então Aline estava sumida. Ano passado ela foi encontrada e nós fomos procurados. Não tínhamos como dizer não e eu não saberia nunca olhar pra minha filha e dizer para ela que dei as costa pra sua irmã. Eu não conseguiria olhar para Alice linda, alegre e feliz e imaginar a irmã longe e talvez infeliz. O amor verdadeiro sempre dá espaço pra mais alguém, então iniciamos o procedimento para a vinda de Aline”, contou Ana.
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Mesmo sabendo que a parte financeira se tornaria um desafio, Ana e Júlio resolveram começar as buscas pela irmã a pequena Alice. Durante esse tempo, Ana também descobriu que estava grávida, mas ainda assim não desistiu da vontade de unir as duas irmãs.
“O medo bateu mesmo. Mas, saber o que estava acontecendo com ela e tudo que ela mesmo tão nova já tinha sofrido me dava a certeza de que se eu não pudesse dar o “melhor” financeiramente falando, eu poderia dar o que no momento ela mais precisava que era amor e família”, diz Ana.
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A adoção de Aline demorou um ano
No início de julho, Ana e e Júlio tivera notícias de Aline. Nesse tempo, o filho mais novo do casal, Pedro, também nasceu.
Ana conta que o encontro das gêmeas foi um momento de muito amor e emoção.
“O encontro delas foi a cena mais linda. Aline estava um pouco assustada, mas Alice é muito amorosa. Abraçou e acariciou a irmã. Tem pouco tempo que eles estão juntos, mas, Aline e Alice são muito amorosas com Pedro que elas chamam de neném. Eles estão se conhecendo e assumindo o papel de irmãos”, comentou Ana.
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Família conta com ajuda de amigos, familiares e doações pela internet
Para que Ana e Júlio consigam manter os três filhos, eles contam com uma super rede de apoio.
Os familiares e amigos contribuem com valores financeiros, roupas e mantimentos para as crianças.
Ana está de licença maternidade e Júlio, infelizmente, perdeu o emprego no início da pandemia. Ele faz alguns trabalhos informais, mas ainda não é suficiente para manter a família.
Os amigos do HEC também têm ajudado muito essa família linda. Eles iniciaram uma campanha solidária e uma vaquinha virtual que vem recolhendo valores para Ana, Júlio, Pedro, Aline e Alice.
“Costumo dizer que tudo que vier de doações para elas será muito bem-vindo. Estamos organizando as coisas de Aline do zero. Ela tinha poucas coisinhas no abrigo e deixamos lá porque poderia servir para outra criança”, diz Ana.
Ana conta que mesmo com todas as dificuldades, ela não tem dúvidas que se sente realizada como mãe. Ela diz que está muito feliz com os três filhos e tem muito orgulho da família.
Se você quiser e puder ajudar a família de Ana, veja os dados para depósito!
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FONTE: Acorda Cidade
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