Muito utilizado na decoração, em trabalhos artísticos e nas festas de Carnaval, o glitter é composto por microplásticos, alumínio e óxidos metálicos nem um pouco benéficos para a nossa saúde – e menos ainda para o meio ambiente.
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Aquelas partículas brilhantes que grudam até na alma não são biodegradáveis e prejudicam a fauna marinha: qualquer ser vivo que ingira o material em grande quantidade pode morrer, uma vez que o glitter não é metabolizado pelo organismo.
Levando em conta esse problemão ambiental, diversos institutos e pesquisadores mundo afora têm buscado desenvolver alternativas ao glitter tradicional.
Recentemente, uma dessas opções – 100% biodegradável e “vegana”, – foi apresentada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, feita de celulose, um material encontrado nas células de plantas, vegetais e frutas.
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“Será igualmente irritante, mas não prejudicará o planeta e é seguro para os seus filhos”, brincou Silvia Vignolini, professora do Departamento de Química de Cambridge.
Os pesquisadores do departamento explicaram em um artigo que o processo de criação do glitter vegano é feito através de nanocristais, permitindo que a camada semelhante a um filme passe por um processo conhecido como “coloração estrutural”.
Trata-se de um fenômeno visto nas asas brilhantes das borboletas, que força a luz que entra no nanocristal para se espalhar de maneiras diferentes, cada uma emitindo uma cor única.
Um ponto positivo para esse material é que, além de ser ecologicamente correto, ele também consome menos energia para ser produzido do que a versão “tradicional”.
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“Os pigmentos convencionais não são produzidos de forma sustentável. Eles penetram no solo, no oceano, e contribuem para um nível geral de poluição”, explica Vignolini. “Os consumidores estão começando a perceber que embora glitter seja divertido, ele também traz danos ambientais reais”, completou.
Para o próximo ano, os pesquisadores mantém a confiança de que a produção de glitter sustentável pode ser aumentada. “Acreditamos que este produto pode revolucionar a indústria de cosméticos, fornecendo um pigmento e purpurina totalmente sustentável, biodegradável e vegan”, finalizou o comunicado.
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Fonte: B9
Fotos: Universidade de Cambridge
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