Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, um grupo que fazia rapel numa cachoeira salvou a vida uma jovem com desejos suicidas.
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A 16 quilômetros do perímetro urbano da capital sul-mato-grossense, a Cachoeira do Inferninho tem um triste histórico de pessoas que cometem suicídio.
A cachoeira fica dentro de uma fazenda, mas o acesso é livre pra qualquer pessoa fazer trilha, nadar e praticar rapel, por exemplo. Mas há também quem escolhe o local para tirar a própria vida. Felizmente, o grupo “Aventura Entre Amigos” impediu um desses casos.
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O grupo foi criado pelo sub-tenente do Grupamento de Bombeiro Militar, Nilson Gonçalves. Era por volta das 6h15 do último sábado (26) quando Nilson, seu filho e mais um amigo, Gustavo, chegaram na Cachoeira do Inferninho.
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Começaram a montar as vias para amarrar as cordas e fazer as descidas de rapel. Depois chegou outro amigo, Jefferson. Com tudo pronto, de repente eles avistam uma jovem de 17 anos se aproximando do precipício.
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Jefferson acenou para a jovem e foi se aproximando, para evitar o pior. “Ele conversou com ela e a impediu de passar por cima das cordas, que era a única barreira entre ela e o precipício naquele momento. E conseguiu levá-la para um local mais seguro junto com o Gustavo”, disse Nilson ao Razões para Acreditar.
Foram aproximadamente 40 minutos de conversa com a jovem. “Depois disso, como eu era o responsável, ele trouxe a situação pra mim, de que realmente a menina estava com o intuito de se jogar no precipício.”
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A jovem tinha saído de casa na madrugada: caminhou de 10 a 12 km até o local da cachoeira. Depois de convencê-la a não fazer o que estava planejando, o grupo integrou a jovem ao rapel, para mostrar que a vida é o bem mais precioso que ela tem.
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“Os únicos que conversaram com ela a respeito do fato foram o Jefferson e o Gustavo. Pra gente não ficar potencializando, deixando-a constrangida diante do grupo. Mas após essa conversa todo mundo ficou dando atenção pra que ela não voltasse a ter a intenção de se jogar no precipício. Aí eu propus o rapel pra que ela sentisse o medo da altura e pudesse repensar.”
A jovem ficou com o grupo até eles deixarem o local, por volta das 13h. Então, a Edilaine, que também estava no grupo, a levou para casa no seu carro. Chegando lá, todos orientaram a mãe da garota a procurar ajuda especializada.
“A sensação de ajudar é a melhor possível. Não tem valor maior do que a vida. Já tem uma máxima que diz ‘fazer o bem sem ver a quem’. A gente sempre vai lá pra celebrar a vida. E ver uma menina com a ideia de tirar a própria vida mostra que alguma coisa tá errada. Naquele momento conseguimos fazer ela mudar de ideia e que acreditar que a vida vale a pena. Acredito que a gente conseguiu isso”, finaliza Nilson.
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crédito da foto: Reprodução/Instagram @edilainemansueto
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