Quem imaginaria que num mesmo espaço encontraríamos tantas histórias incríveis e emocionantes de superação, diversidade e inclusão, não é mesmo?
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
E foi exatamente isso que aconteceu neste último final de semana (27 e 28 de setembro) no Festival SGB que reuniu no Sesc Cacupé, em Florianópolis (SC), milhares de pessoas dispostas a se conectarem e trocarem experiências sobre tecnologia e o seu impacto social.
O primeiro dia foi aberto pelo jornalista e autor de best selles Marcos Piangers, que emocionou o público ao dizer sobre a paternidade e a desconstrução da masculinidade tóxica.
“Seja o herói que o seu filho acredita que você é. Seja o herói que o seu filho acredita que você pode ser. Seja o herói que o seu filho acredita que você é no trabalho, com as pessoas, com as mulheres. Seja esse herói gentil, humano e justo”, disse.
Leia Mais
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“Conheçam o indígena de 2019”
No segundo dia, começamos o evento com a palestra “Influenciando positivamente: como o uso das redes sociais pode potencializar as vozes da multidão contribuindo com uma sociedade mais humana e protagonista?” com os influenciadores Nátaly Neri do canal Afros e Afins, Louie Ponto, Denilson Baniwa e Carla Mereles.
Nesse bate-papo, eles desabafaram sobre a toxidade das redes sociais. Denilson Baniwa foi o primeiro indígena a criar um canal, há um ano ele parou com o trabalho e hoje dedica-se a música e a rádio Yandê, primeira rádio indígena.
“No canal eu falo o que é ser indígena, quem são os indígenas. O canal foi uma forma também de incentivar os jovens indígenas e de criar uma conexão entre eles. Acredito que eu cumpri o que tinha planejado, e por isso que parei de gravar.”
Depois tivemos a incrível palestra Women in Tech Black – A contribuição de pessoas negras na tecnologia com as incríveis Cris dos Prazeres, Vitorí, Talita Matos e Geórgia Barbosa, além de rodas de conversas com a ex-atleta e fundadora e CEO da Somar, Carolina Aragão, com o tema marketing de causas.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“O que eu vi lá foi uma união de pessoas querendo muito fazer o bem em todas as escalas de impacto. Do bom dia, a iniciativas tecnológicas que transformarão o mundo. O que tenho certeza que sairá de lá por todos olhos brilhando que vi, e o alto nível de conteúdo, são pelo menos 2.200 mentes que assistiram, e certamente tiveram insights que já devem estar impactando positivo por aí”, disse.
O evento foi encerrado no sábado (28) com a palestra da primeira Cacica do Brasil, Kerexu, que falou da importância de passar os saberes indígenas e valores de respeito à natureza as crianças. “Temos sofrido e resistido! As pessoas se desconectaram com a natureza”, disse.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Conhecemos o professor Thiago que tem paralisia cerebral
Entre os participantes do evento, tivemos a linda sorte de conhecer o professor de geografia Thiago Evangelhista, 33 anos, de Florianópolis. Todo ano ele vai com a família curtir o evento e ficamos sabendo do seu lindo projeto com a palestra “Olhares que falam”. Nele, ele explica o uso da comunicação alternativa por causa da paralisia cerebral e como foi importante para a realização do sonho de lecionar.
“Desde pequeno com a família pesquisamos e desenvolvemos juntos vários recursos que permitissem e facilitassem a comunicação em todos os âmbitos da vida dele. Na escola não foi diferente, e graças a estes recursos, hoje ele é um professor de geografia!”, disse a família.
Deficientes visuais mostram que suas limitações não os impedem de crescer!
Conhecemos também o jovem e jornalista Gustavo Amorim, que há 5 anos se mudou para Florianópolis para aprender a ser independente. Hoje, ele mora sozinho e também foi curtir o evento sozinho! Por conta de retinite pigmentosa, ele perdeu a visão aos seis anos de idade.
“Com a Acic (Associação Catarinense para Integração do Cego) aprendi a fazer tudo sozinho, eu precisa aprender, pois com os meus pais, eu não conseguia me virar. Vim de Maceió, e hoje trabalho na comunicação de uma grande empresa”, contou.
Na manhã do segundo dia do evento, o contrabaixista Mateus Costa abriu o evento. Quando ele desceu do palco pudemos identificar que ele tinha deficiência visual! Conversando com ele, descobrimos o seu incrível projeto A Corda em Si ao lado da esposa e também deficiente visual, Fernanda.
“Apresentamos juntos há muitos anos e participar do evento foi uma honra”, contou.
E para fechar, temos o Vinícius Schmidt, manezinho da Ilha e jornalista por formação. Ele é Analista de diversidade e inclusão da RD Station.
“Minha vinda ao evento tem dois viés: o profissional, porque trabalho com a diversidade e tenho uma necessidade de entender como a gestão de pessoas pode melhorar a inclusão e também tem o lado pessoal porque sou militante engajado neste movimento e queria esse momento para fazer network e ouvir histórias inspiradoras”, disse.
Ufa, muita história boa, não é mesmo! O Festival SGB foi incrível! <3 Até o próximo!
Você conhece o VOAA? VOAA significa vaquinha online com amor e afeto. E é do Razões! Se existe uma história triste, lutamos para transformar em final feliz. Acesse e nos ajude a mudar histórias.
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.