Professor e pesquisador da Universidade de Stanford, Dominique Apollon compartilhou sua surpresa em uma rede social ao encontrar um curativo da cor de sua pele, afirmando que desde a infância procurava pelo produto, sem jamais ter encontrado até então.
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“Foram 45 viagens ao redor do Sol, mas pela primeira vez na minha vida eu sei como é ter um ‘band-aid’ no meu tom de pele. Você mal pode mesmo percebê-lo na primeira imagem. De verdade, eu estou segurando as lágrimas”, desabafou na legenda da foto publicada no Twitter, onde mostra o curativo pregado na sua mão.
It’s taken me 45 trips around the sun, but for the first time in my life I know what it feels like to have a “band-aid” in my own skin tone. You can barely even spot it in the first image. For real I’m holding back tears. pic.twitter.com/GZR7hRBkJf
— Dominique Apollon (@ApollonTweets) 19 de abril de 2019
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O post repercutiu fortemente na plataforma, tendo alcançado 555 mil curtidas desde a sua publicação, em 19 de abril.
Dominique voltou a postar na rede social dias depois, comentando sobre como se sente valorizado por algo tão singelo, ao mesmo tempo em que se sente triste por saber que milhões de jovens e crianças negras ao redor do mundo não encontram esse mesmo sentimento de pertencimento.
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“Não que eu não soubesse que esses tipos de curativos existiam, mas eu definitivamente não esperava sentir essas emoções enquanto o colocava sobre minha pele (…) É um sentimento de pertencimento. Como se sentir valorizado. Tristeza pelo meu eu mais jovem e milhões de crianças de cor, especialmente crianças negras. Como um lembrete de inúmeros espaços onde minha pele ainda não é bem-vinda. Temida. Odiada”, complementou.
This felt like belonging. Like feeling valued. Sadness for my younger self and millions of kids of color, esp black kids. Like a reminder of countless spaces where my skin is still not welcomed. Feared. Hated. Like, “Why am I really thinking all this ‘bout an effing band-aid?”
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— Dominique Apollon (@ApollonTweets) 20 de abril de 2019
Durante uma entrevista à rede de televisão norte-americana NBC, o pesquisador disse que nunca procurou ativamente por esse tipo de curativo, mas decidiu comprá-los da Tru-Color Bandages pois “desejava apoiar pessoas de produtos centrados em cores”.
A Tru-Color Bandages foi fundada há cinco anos pelo magnata Toby Meisenheimer, que é branco, após ele não conseguir encontrar um curativo que correspondesse ao tom de pele de seu filho adotivo afro-americano.
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Fonte: Universa
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