Marido cuida há 12 anos da mulher em estado vegetativo e dá lição de amor
Há 12 anos, o paraibano de Alagoa Grande, Adílio Bezerra, 54 anos, se dedica em cuidar da sua esposa que ele chama carinhosamente de “linda Glaucia” e cumprir o juramento feito nos votos de casamento.
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Em 2007, Gláucia do Nascimento Bezerra, que trabalhava como professora, sofreu um AVC e ficou em estado vegetativo persistente.
“Nós levávamos uma vida normal, até que tudo mudou na madrugada do dia 18 de setembro de 2007. Ela levantou passando mal, pálida e com dificuldade de respirar. Ela desmaiou e nós fomos para o hospital”, contou seu Adílio.
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Adílio cuida sozinho da esposa desde 2012
A esposa do seu Adílio ficou internada no hospital por cinco anos. Ele era radialista e trabalhava como funcionário público. Para ficar mais tempo com a Glaucia, ele abandonou o rádio e manteve só o cargo de funcionário público.
No dia 21 de dezembro de 2012, ela recebeu alta e eles foram para casa. Como a família não tem home care, seu Adílio montou uma estrutura simples e, hoje, cuida sozinho da esposa.
“Aprendi com os enfermeiros a trocar fralda, a dar banho, a depilar a área pubiana e a fazer a aspiração traqueal.”
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Atualmente, seu Adílio está há 5 meses afastado da profissão de agente sócio orientador em casas que abrigam adolescentes em situação de risco. A licença foi concedida por conta da sua situação com a esposa.
“A minha maior preocupação é quem vai cuidar da Gláucia quando eu voltar da licença. Hoje meus filhos casaram e tem a vida deles. A situação está bem complicada.”
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“Não desisto porque o amor não deixa”
Atualmente, o estado de saúde da Gláucia é estável, ela segue em estado vegetativo persistente. A cada seis meses, ela recebe assistência médica por meio do Programa Saúde da Família.
“Ao longo do dia, procuro interagir ao máximo com ela. Leio a Bíblia, toco e canto louvores cristãos. Me declaro, digo que a amo, beijo e abraço. Tudo o que faço por ela é espontâneo e de coração, não espero receber nada em troca.”
Segundo os médicos, não há chance de reversão do quadro dela. “Eu respeito a medicina, mas se fosse pelo prognóstico, nem viva ela estaria. Ela é um milagre de Deus.”
“São 12 anos e quatro meses cuidando da linda Gláucia. Quando nos casamos, fizemos os votos de viver um para o outro, de ser uma só carne como está na Bíblia. Tenho certeza que se fosse o contrário ela faria o mesmo por mim.”
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