Para fugir de homofobia, homem dorme há 10 anos em cemitério e precisa de um lar para morar

No olhar, Lorival Francisco, de 49 anos, carrega a face do abandono e da solidão de quem sofreu homofobia dentro da própria casa e, hoje, dorme entre um cemitério e um carro velho na cidade de Garuva (SC).

Lançamos uma vaquinha na VOAA para Lori construir uma casa em um terreno doado por um cunhado e, finalmente, conseguir sair do cemitério. Faça sua doação e transforme a vida de Lourival!

Conheça sua história

Lorival é formado em Teologia, mas o arcebispo o proibiu de exercer a profissão por ser homossexual. Arrasado, Lori deixou Joinville (SC) para se estabelecer em Garuva, onde encontrou abrigo em um cemitério, contando com a empatia da vizinhança para não passar fome, sede e frio. Até dentro de uma casinha de cachorro Lorival já dormiu 😥

“Eu queria viver aqui sozinho por causa da homofobia”, revelou.

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Quando não é no cemitério, Lori dorme em um carro velho, emprestado por uma de suas “patroas”. Estacionado num rancho de canoas, Lori também faz suas refeições no veículo, com uma chapa improvisada. 

Lori não tem medo de trabalho e faz de tudo um pouco para sobreviver. Oferece faxina, capina terreno, faz compras. Inclusive, fez amizade com uma senhora com deficiência física que sempre procura saber se ele está bem, além de contratar seus serviços. “Graças a Deus eu tenho aquelas minhas amigas, minhas colegas que me ajudam, eu limpo a casa delas, lavo louça”, diz.

Seja um transformador!

Lorival ganhou um pedacinho de terra de um cunhado, porém, nunca teve condições de construir uma casa no local. Ele sonha com o dia em que vai poder dormir com a cabeça em um travesseiro, sem se preocupar se está chovendo em cima.

Conhecemos sua história através do jornalista Herison Schorr, do site Folha Norte SC. Também estamos em contato direto com um morador que é amigo de Lorival e está à frente da vaquinha que transformará a sua vida.

Vamos mostrar ao Lorival que, do lado de cá, existe acolhimento no lugar da opressão?
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