Homem solteiro e gay adota um bebê que foi abandonado em hospital
E quem disse que há forma definida de família? O Pablo Fracchia, de 37 anos, vem mostrando que para ser pai, é preciso apenas amor, muita garra e, claro, um filho muito cheio de lindeza, como a Mia.
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Ajude o Luan. Ele é pai solo como o Pablo. Como não tem com quem deixar o filho, ele pedala cerca de 50km todos os dias com o pequeno sentado em uma carretinha adaptada. Faça a sua contribuição nesta vaquinha!
Pablo é solteiro e ajuda pessoas vítimas de desastres há cerca de 20 anos. Ele deu apoio em tragédias como as enchentes na Argentina, ao incêndio em Cromañón, à avalanche que afetou Tartagal e durante a crise de refugiados sírios no Líbano.
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Há cerca de seis meses, Pablo mudou completamente a sua rotina por causa de uma pequenina chamada Mia.
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Mia tinha apenas 4 dias de vida quando foi deixada em um hospital em La Plata, Argentina, sem ter uma família para cuidar dela. Por lá ela ficou durante um ano inteiro, até que Pablo apareceu.
Em outubro do ano passado, ele recebeu uma ligação do hospital, dizendo que havia uma bebê de 1 ano e 10 meses, que sofreu uma perfuração intestinal e foi abandonada por sua família biológica.
Pablo se emocionou quando soube o que tinha acontecido com Mia. Foi quando ele decidiu que a adotaria e optou por uma família monoparental com a garotinha.
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Uma das principais complicações para realizar esse sonho foi que Pablo é homossexual, mas isso não o desanimou de seu desejo de ser pai.
Junto com outros quatro candidatos, casais heterossexuais, Pablo foi escolhido para lutar pela adoção da Mia.
E deu tudo certo!
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“Eu queria ser hetero e isso me deu muita culpa. Tive a ajuda de uma psicóloga que me disse: ‘como você poderia não querer ser heterossexual se teria tudo resolvido? Você não sofreria discriminação, zombaria, não teria problemas para se casar e poderia ter filhos‘”, disse Pablo.
Ele conta que conversou com a família e todos se comprometeram em ajudar. “Fui à entrevista com minha mãe e eles me disseram que iriam me dizer no dia seguinte, sim ou não. Depois fomos comer, realmente com pouca esperança. Mas no meio do almoço o telefone tocou, era o secretário do tribunal. Achei que tinha esquecido um papel, mas ele disse: ‘Você ainda está com sua mãe? Não queremos que você receba a notícia sozinho: esta ligação é para dizer que nós o escolhemos‘”.
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Pablo desabou, com toda a certeza. No dia seguinte ele foi até o local onde estava Mia para conhecê-la de fato. “Acho que nos apaixonamos instantaneamente“, comentou. Depois de duas semanas, Mia já estava confortavelmente instalada na casa de Pablo.
Esse super pai contou que depois descobriu que Mia quase morreu em uma das cirurgias e passou todo o pós-operatório sozinha. “Foi então que entendi o que o juiz me disse: ‘Escolhemos você porque achamos que Mia precisava de alguém para segurá-la por um ano inteiro.’ E é isso que eu faço desde aquele dia, abraço ela. Agora ande, fale, dance, brinque. Ela descobriu que pode descansar porque há outro que a protege”, comentou Pablo com entusiasmo.
Eu não sei vocês, mais eu achei essa uma das famílias mais lindas dos últimos tempos!
FONTE: Nation
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