Homens na Holanda estão andando de mãos dadas em solidariedade à casal gay que foi atacado

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casal gay

Os homens holandeses decidiram mostrar solidariedade a um casal gay que foi brutalmente agredido na cidade de Arnhem e começaram a andar de mãos dadas em defesa dos direitos dos homossexuais.

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Jasper Vernes-Sewratan relatou em seu Facebook que enquanto andava de mãos dadas com seu parceiro, Ronnie Sewratan-Vernes durante a noite, um grupo de adolescentes entre 14 e 18 anos os atacou, deixando o casal ferido. “Eles começaram a gritar: nojentos, bichas, essas coisas. Gritamos algo de volta e continuamos andando, mas eles vieram atrás da gente”, disse Jasper ao site holandês RTL.

Os agressores quebraram costelas de Jasper, assim como quatro dentes de Ronnie. Três adolescentes e um homem adulto foram presos no mesmo dia por suspeita de participação no ataque.

Na mesma semana, vários políticos e autoridades holandesas condenaram o ataque e responderam com um simples gesto de repúdio à homofobia: caminhar de mãos dadas, as imagens estão sendo feitas com o uso da hashtag #allemannenhandinhand.

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Alexander Pechtold, líder do partido D66, e seu companheiro de legenda Wouter Koolmees chegaram de mãos dadas a uma reunião em Haia.

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O político Alexander Pechtold, líder do partido D66, e seu companheiro de legenda Wouter Koolmees chegaram de mãos dadas a uma reunião em Haia para a formação de um novo governo na Holanda (foto acima). Depois disso, o primeiro-ministro do país, Mark Rutte, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, o líder do partido GroenLinks, Jesse Klaver, e o ex-jogador de futebol Pierre van Hooijdonk, foram algumas das figuras públicas a aderir ao protesto e postar fotos de mãos dadas com outros homens em seus perfis nas redes sociais.

Policiais, bombeiros, atletas e até os membros da representação holandesa na sede da ONU, em Nova York, manifestaram seu apoio ao casal agredido e seu repúdio à homofobia.

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Segundo site Opera Mundi, o premiê Rutte disse que o combate à violência contra pessoas LGBT deve sempre ser uma prioridade do governo, independentemente do momento político do país. “É terrível o que aconteceu”, afirmou. Klaver, do GroenLinks, disse ser “insano” que “ainda existam pessoas que acham que devem atacar outras pessoas” por sua orientação sexual. “Isso é bizarro, não é normal e não cabe na Holanda”, disse o político. Veja algumas das imagens publicadas:

 

Com informações de Opera Mundi / TVi24

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