E se fosse no Brasil? Hospital sobre rodas leva atendimento médico a comunidades isoladas e reduz fila do SUS

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caminhão adaptado com ambulatório médico

Quem nunca passou dias, semanas e até meses na fila de espera do SUS para um simples exame? Pelo menos, essa é a realidade de pessoas que vivem em lugares com pouca ou quase nenhuma estrutura hospitalar.

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É aí que entra a Fleximedical, um negócio social que visa democratizar o acesso à saúde por meio de carretas, contêineres, ônibus e vans. Vem saber mais no nono episódio da websérie E se fosse no Brasil?, co-criada com Stone.

A Fleximedical foi criada pelo médico e empreendedor social, Roberto Kikawa, em 2005. Três anos depois, a empresa construiu o maior hospital sobre rodas do mundo. Todas as unidades móveis de saúde são adaptadas com salas para consultas, exames e até mesmo cirurgias de baixa e média complexidade.

Nunca questionei se daria certo no Brasil. O Brasil é um país de dimensões continentais. Então, logo no início, já fazia muito sentido ter uma inovação social que resolvesse esse problema”, diz Iseli Reis, CEO da Fleximedical.

ceo hospital sobre rodas fleximedical sorrindo
Iseli prova que lugar de mulher é onde ela quiser. Foto: Fleximedical

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“Começamos a sonhar juntos. Depois, fui pesquisando mais e vi que existiam alguns projetos parecidos no exterior. Mas que não faziam cirurgias e outros atendimentos que tínhamos implantado”, acrescenta.

Bastou ouvir meia-palavra do primo sobre o grande projeto da sua vida para Reis, que é arquiteta de formação, trocar a rotina dentro de um escritório dedicado ao segmento hospitalar por um universo totalmente novo.

“Então, óbvio que as pessoas próximas de mim ficaram preocupadas, no meio de um monte de caminhoneiros e engenheiros que trabalham sobre rodas. Tive que estudar muito para que as pessoas pudessem entender que eu estava falando com propriedade”, relembra.

ambulatório hospital sobre rodas
Estrutura para cirurgias de baixa e média complexidade. Foto: Fleximedical

Após a morte de Kitana, Reis se viu diante de um grande desafio: fechar as portas da Fleximedical, ou preservar, e expandir, o legado de Kitana. Reis manteve o compromisso assumido: “O Roberto era meu primo de sangue e irmão de coração. Foi muito, muito difícil perdê-lo, mas tenho a certeza de que a Fleximedical continua o seu projeto!”

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Com pouco mais de uma década de existência, a Fleximedical produziu mais de 70 unidades móveis de saúde para atendimentos de oftalmologia; ginecologia, mamografia digital, Papanicolau; urologia, gastroenterologia (endoscopia digestiva e colonoscopia); além de exames de ultrassom, tomografia, odontologia, audiometria, laboratoriais, pesquisa clínica, vacinação, testagem, entre outros.

Já são mais de 2 milhões de pessoas atendidas via Sistema Único de Saúde. Na pandemia, a empresa desenvolveu projetos para diagnóstico da Covid-19 e suas complicações com tomografias em regiões de alta demanda e sem equipamentos, totalizando mais de 35 mil atendimentos.

Demais, não é mesmo? Veja o vídeo!

 

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