Há cerca de dez anos, Huang Yung-fu, enfrentou um impasse. O governo de Taiwan, na Ásia Oriental, ameaçou derrubar sua aldeia centenária, uma vez que ele era o último residente remanescente. A ideia era construir um complexo de apartamentos mais moderno no local.
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Ofereceram ao idoso uma generosa quantia em dinheiro para ele abandonar a aldeia, mas Huang não conseguia suportar a ideia de deixar a casa onde morou por longos anos. Foi aí que ele começou a pintá-las.
Carinhosamente apelidado de “Vovô Arco-Íris”, Huang nasceu na China e lutou na Segunda Guerra Mundial ao lado dos nacionalistas contra o governo comunista de Mao Tsé-Tung. Derrotados pelo regime de extrema-esquerda, Huang e outras 2 milhões de pessoas fugiram para Taiwan.
Huang, então, fundou uma aldeia improvisada ao lado de centenas de soldados e suas famílias. O que deveria ser uma solução temporária acabou se tornando seu lar.
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Imagine o choque do idoso ao saber que quase 75 anos após a fundação da aldeia, ela seria destruída. “Quando cheguei aqui, a vila tinha 1.200 residências e todos nós sentávamos e conversávamos como uma grande família”, contou Huang à BBC . “Mas então todo mundo se afastou ou morreu e eu fiquei sozinho”, completa. Sem ter para onde ir, a arte aliviou o sofrimento de Huang.
A primeira pintura foi um pequeno pássaro em seu bangalô. Animado, continuou com gatos, aves de todos os tipos e tamanhos, e pessoas. Em 2010, um estudante universitário taiwanês foi à aldeia e ouviu a história de Huang. Saiu de lá comprometido a ajudá-lo. Munido de algumas fotos do local, o rapaz começou uma campanha de financiamento coletivo e uma petição para salvar o lugar da destruição.
A campanha viralizou e repercutiu fortemente na imprensa taiwanesa. Nascia o “Vovô Arco-Íris”. Logo a aldeia colorida tornou-se um simpático destino turístico para pessoas de dentro e fora do país.
Atualmente, a Aldeia Huang atrai mais de um milhão de visitantes por ano. De quebra, o idoso aposentado teve o direito de manter sua casa – e sua história. “O governo me prometeu que vai manter esta casa e esta aldeia”, disse ele . “Eu estou tão feliz e agradecido.”
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Huang Yung-fu, 97 anos, é conhecido como “Vovô Arco-Íris” pelas pinturas coloridas que criou em sua aldeia.
Esse assentamento militar temporário já abrigou 1.200 famílias, mas corria o risco de ser demolido.
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O idoso, que era o único residente remanescente, recusou-se a se mudar. Em vez disso, ele pegou um pincel …
… E começou a pintar todas as superfícies da aldeia.
Depois que a história do idoso chamou a atenção do público, o governo decidiu salvar os prédios.
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Fonte: Pensar Contemporâneo/Fotos: Divulgação/Huang Yung-fu
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