Nascer sem ou eventualmente perder algum membro do corpo ao longo da vida é complicado para pessoas de qualquer idade. Mas sempre há uma maneira de tornar a situação melhor. Em São Paulo, o engenheiro mecatrônico e empreendedor Thiago Jucá usa a impressão 3D para criar próteses temáticas infantis que resgatam a autoestima e a autonomia das crianças.
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Fazendo uso de personagens como O Homem de Ferro e a boneca Barbie, Thiago incorpora elementos e cores para fabricar próteses personalizadas em plástico ABS, feitas na impressora 3D. Isso resulta não só em um utensílio lúdico mas também de baixo custo, com valor final entre R$ 800 e R$ 1.500, números bem inferiores às importadas e feitas em outros materiais, que podem chegar a R$ 370 mil.
O jovem de 26 anos começou a produção em outubro de 2016 e atualmente atende não só a garotada, mas também adolescentes e adultos. Além de criar próteses por encomenda, também acaba ajudando famílias que não têm recursos financeiros para comprá-las. É o caso de Vanclever Machado Vila Nova dos Santos, o Pepi, que mora em Minas Gerais. Aos 13 anos, não só ganhou uma prótese inspirada no Homem de Ferro como também o insight para o início da Protesis, startup de Thiago.
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Por morarem em cidades diferentes, todo o processo de produção foi feito à distância, através de fotografias do braço de Pepi. “A gente nunca tinha conseguido a próteses por falta de recursos financeiros. Depois que ele ganhou a prótese percebemos o quanto ele tinha dificuldade em algumas coisas e tudo ficou mais simples”, declarou a mãe, Dorca Rodrigues Machado, ao UOL. O garoto afirmou que a sensação de ter o braço foi algo que sempre quis. “Quando ganhei, me emocionei. Agora é muito mais fácil pegar um copo de água e outras coisas”.
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Impressão 3D mais acessível
Além dele, a capixaba Isabelly Francini da Silva Teixeira, de 7 anos, também mudou sua vida por causa da doação feita por Thiago e com ajuda da impressão 3D. Depois de perder a mão num acidente, escreveu uma carta ao Papai Noel pedindo ajuda. Numa ação do Correios, o engenheiro soube da história, desenvolveu uma prótese inspirada na Barbie, se vestiu de bom velhinho e entregou-a para a menina, que ficou feliz da vida e já não sente mais vergonha de sair de casa.
Todas essas ações só podem ser feitas com o dinheiro arrecadado através de financiamento coletivo. Quem puder doar para fazer mais crianças e adolescentes felizes, basta acessar o site da empresa. Já aos que precisam e podem pagar, basta encomendar uma prótese – para dedos, braço, antebraço ou mão – também pela internet.
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Fotos: divulgação/Thiago Jucá
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