Cientistas imprimem coração 3D utilizando células do próprio paciente

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Cientistas imprimem coração 3D utilizando células do próprio paciente

Há dois anos, cientistas começaram a discutir a possibilidade de utilizarem a tecnologia das impressoras 3D para revolucionar a medicina moderna, atacando um de seus maiores problemas: o transplante de órgãos. Tal tecnologia poderia ser eficaz na resolução de problemas de incompatibilidade entre doadores, além de acabar com as longas filas de espera nos hospitais públicos.

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Pouco tempo depois, pesquisadores espanhóis demonstraram o funcionamento da primeira impressora 3D do mundo capaz de produzir pele humana.

Graças à descoberta de um tecido que replica com perfeição a epiderme, os cientistas subiram um degrau no estudo biológico de impressão tridimensional.

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Agora, em 2019, cientistas da Universidade de Tel Aviv, em Israel, atingiram um novo e ainda mais surpreendente patamar: imprimiram o primeiro coração totalmente 3D do mundo, utilizando as células e material biológico do próprio paciente que ganhará o transplante.

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O estudo, publicado no periódico Advanced Science, é com todos os méritos uma grande revolução médica, e um dos mais importantes feitos da medicina nos últimos 50 anos.

Imagine só: conseguir produzir um órgão à perfeição, incluindo células, vasos, ventrículos e câmaras utilizando uma impressora 3D!

Cientistas imprimem coração 3D utilizando células do próprio paciente

A partir de uma biópsia do tecido adiposo do paciente foi possível iniciar o processo de impressão, realizado no hospital da Universidade de Tel Aviv.

O material celular foi usado para a impressão. Os cientistas conseguiram, então, imprimir o órgão com todas as suas complexidades.

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No entanto, trata-se de um protótipo: o órgão impresso ainda não está no formato ideal para o uso em um corpo humano pois é muito pequeno, possuindo o tamanho de um coração de coelho.

Espera-se conseguir criar um coração do tamanho do órgão humano em alguns meses. O modelo menor foi criado para testar a efetividade da máquina e do projeto que utiliza tecidos.

É provável que até 2021, transplantes do tipo possam ser feitos em animais e, quem sabe, em humanos.

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Fonte: B9
Fotos: Reprodução / Universidade de Tel Aviv

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