Indígenas recuperam área degradada e batem recorde de produtividade

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Indígenas

Com selo internacional de proteção da biodiversidade, o produto é vendido hoje pra exportação e restaurantes consagrados como do chef do Alex Atala

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Você já ouviu falar no pequi? É uma pequena fruta tradicional, de polpa laranja, nativa do cerrado e muito popular na culinária sertaneja. Dela também é extraída o óleo de pequi, cada dia mais presente também na cozinha cotidiana de outros lugares do Brasil.

[Matéria continua depois do vídeo abaixo]

Convidamos cinco mulheres que enfrentaram o câncer de mama para falar sobre suas experiências. Mas elas não sabiam que, durante a gravação do vídeo, seriam surpreendidas. Nesta linda homenagem, as filhas presenteiam suas mães com um sutiã especial (para quem viveu o câncer) acompanhado por uma prótese externa, uma espécie de enchimento que encaixa na lingerie. Assista o vídeo e prepare o lencinho:

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O povo Kĩsêdjê, na Terra Indígena Wawi (MT), combinou o método tradicional com a tecnologia e equipamentos, o que fez ser possível manter uma produção mais constante e até hoje a mais alta.

“Nossa iniciativa foi a única solução [para obter renda] que achamos mais viável e que não agride ninguém, nem o meio ambiente”, disse Winti Kĩsêdjê, da Associação Indígena Kĩsêdjê (AIK), ao ISA – Instituto Socio Ambiental.

Onde antes eram fazendas, na bacia do rio Pacas, as cinco aldeias na Terra Indígena Wawi se tornaram modelo de produção de alimentos e geração de renda sustentável, legitimada pelo Selo Origens Brasil e pelo movimento internacional Slow Food.

Números marcantes

Em 2006, 263 pés de pequis foram plantados em três hectares. Hoje, são 3.000 pés de pequis plantados em 63 hectares. A extração do óleo de pequi começou em 2011 em uma miniusina instalada em uma das aldeias.

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“O recorde de 315 litros de produção do óleo em 2018 tem a ver com melhorias técnicas e com a organização”, disse o engenheiro florestal Luciano Eichholz ao ISA.

Em 2014, tiveram início a ampliação do pequizal, com financiamento pelo Fundo Amazônia/BNDES. A renda obtida com a produção, que deve girar em torno de R$ 30 mil, vai diretamente para a associação do povo.

Segundo dados do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite), a Terra Indígena, localizada no município de Querência (MT), teve 6.200 hectares desmatados apenas em 2018.

É possível adquirir os produtos na loja online do ISA, e também nos supermercados Pão de Açúcar, no box Amazônia e Mata Atlântica do Mercado de Pinheiros, em São Paulo.

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