Em tempos de relações virtuais e redes sociais, é importante destacar a magnitude dos influenciadores digitais, que podem literalmente, salvar um negócio!
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A Gelateria Mondi – de Florianópolis, estava à beira da falência devido à pandemia e foi então que a proprietária, Nina Rosa Borba Siragusa, procurou a blogueira e empresária paulista, Nati Vozza, que fez um apelo nas redes sociais.
Juntas, a empresária e a influenciadora estipularam uma meta de 30 mil reais, que seria o necessário para as despesas básicas, como pagamento dos funcionários, contas de luz, aluguel e água.
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Depois que Nati fez uma publicação explicando a situação, os clientes da sorveteria se sensibilizaram e em apenas 10 dias a meta foi batida.
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Porém, mais do que isto! Nina também decidiu doar 10% do dinheiro das vendas para causas sociais, formando assim uma linda corrente do bem. Afinal, se todo mundo se ajudar, conseguimos superar os obstáculos, não é mesmo?
As dificuldades
As dificuldades da sorveteria começaram logo após o isolamento social. Com a decisão de fechar todos os estabelecimentos comerciais, a Mondi ficou sem receita alguma, pois não trabalhava com o sistema de delivery.
Nina explica que, como os sorvetes são produzidos com produtos orgânicos e não levam conservantes foi inviável adaptar a produção para entrega.
“Seria como abrir outra empresa, com outro produto, não estávamos preparados. E tínhamos a esperança que tudo voltaria ao normal logo, a prefeitura ia nos informando aos poucos, e não conseguimos nos mover tão rapidamente”, explica.
Ela até pensou no sistema de take-away, mas não funcionou, uma vez que as pessoas não saiam de casa.
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O que fazer, se a matéria-prima para a produção dos sorvetes já estava comprada e os funcionários precisando dos salários?
A salvação foi encontrar uma influenciadora digital que se sensibilizasse com a situação e abraçasse a causa. Para impulsionar ainda mais os negócios, Nina ofereceu um desconto de 30% no litro de gelato, com casquinhas de brinde.
“Como a gente entendeu que sorvete não é um item de necessidade básica, nós oferecemos 30% de desconto em nosso litro de gelato, com casquinhas de brinde. Em contrapartida ao apoio, ajudamos o Projeto Cidades Invisíveis com a doação de 10% de toda a venda. Isso gerou uma comoção geral: A Mondi não pode fechar!”, contou Nina.
A publicação de Nati gerou centenas de compartilhamentos e grupos de whatsapp começaram a se formar.
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Emocionada em poder continuar seu negócio, Nina considera ter vivido um verdadeiro milagre: “Toda essa ajuda nos devolveu a dignidade, a esperança e o trabalho que tanto amamos. Foi um presente, quase um milagre, eu diria”, comemora.
Causas sociais
Antes de abrir sua gelateria, Nina trabalhou em diversos projetos sociais, já que ela é jornalista de formação. Há dois anos, a empresa começou a doar sorvete para mais de 40 crianças carentes da comunidade todas as semanas, além de doar parte das vendas para a APAE e projetos ao combate da malária.
“Entendemos que uma empresa serve à sociedade e não pode fechar os olhos e pensar somente em lucro, mesmo uma microempresa como a nossa”, diz Nina Rosa.
Destacando a importância dos valores humanos, o público não somente compreendeu a legitimidade de sua empresa, como deu a maior prova de que ela merece continuar!
Fonte: G1
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