Foram dois rompimentos de barragens de rejeitos de minério em pouco mais de três anos: Barragem do Fundão, em Mariana, e Barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, ambas em Minas Gerais.
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As duas tragédias surpreenderam não só os moradores dessas localidades, mas todo o Brasil. Reflexo da falta de conhecimento sobre as condições das barragens e o risco de rompimento, ocasionando a morte de pessoas, florestas, rios e animais.
Pois é com informação confiável que se pode cobrar dos responsáveis (empresas e governos) medidas preventivas. Foi o que decidiu fornecer um grupo de mineiros ao criar o coletivo Barragens em Risco: canal de divulgação das condições de barragens de rejeitos de minério em diversos pontos do país.
“Tentamos visualizar formas de ajudar, e nossa premissa é evitar que tragédias como de Mariana e Brumadinho aconteçam novamente. Levantamos informações de relatórios oficiais do Departamento Nacional de Produção Mineral”, explica Letícia Goulart, integrante do coletivo, em conversa com o Razões para Acreditar.
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O Barragens em Risco levanta essas informações e compartilha no seu perfil do Instagram, destacando o risco da barragem romper entre baixo, médio e alto. “De acordo com a classificação do próprio relatório, e também sobre o impacto que poderia advir desse rompimento. Nosso maior foco é a divulgação de informação, tanto informativa quanto técnica.”
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Isso tudo com a finalidade de mobilizar a população de cada localidade próxima a uma barragem a buscar mais dados e explicações dos responsáveis. Por enquanto, as informações são publicadas no Instagram, mas o grupo já trabalha para lançar um site, para fornecer informações mais completas e com referenciamento geográfico, por exemplo.
“Ainda carecemos de parceiros técnicos, de volume para geração de conteúdo. Mas já encontramos várias disparidades entre relatórios e informações alarmistas. Portanto, queremos agir na prevenção e ter uma população ativa, que cuida da sua comunidade”, finaliza Letícia.
Veja abaixo informações referentes a barragens em Minas Gerais, Goiás, Bahia, São Paulo e Mato Grosso:
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foto de capa: Reprodução/TV GLOBO
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