Instituto premia 10 mulheres empreendedoras que estão fazendo a diferença no Brasil

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Promover a transformação social por meio do incentivo ao empreendedorismo feminino é o objetivo do Instituto Consulado da Mulher. Idealizado pela marca de eletrodomésticos Consul, a ação social completa, em 2017, 15 anos de história, sempre em busca de garantir apoio e confiança às mulheres em situações de vulnerabilidade que sonham em empreender ou ampliar seus negócios.

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Este ano o Prêmio Consulado da Mulher chegou à sua 5ª edição, percorrendo todo o Brasil em busca dos 10 melhores projetos de mulheres empreendedoras. O evento de premiação ocorreu no último dia 26 de setembro, no Trio Pérgola, em São Paulo, com a presença de representantes da Whirlpool Latin America, ONU Mulheres, a convidada especial Cleusa Maria da Silva, fundadora da Sodiê Doces, além de diversos outros parceiros e entidades do setor.

“Escolhemos projetos que se destacam pela garra, esforço e que demonstram características que nos inspiram como persistência, trabalho em equipe, protagonismo feminino e práticas de sustentabilidade. O objetivo do prêmio é reconhecer e fortalecer o trabalho dessas mulheres por meio da educação empreendedora”, afirma Leda Böger, diretora do Consulado.

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Leda Boger

Conheça os projetos vencedores de 2017:

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ASSOCIAÇÃO SABORES DO MORRO

A Sabores do Morro nasceu do sonho de algumas quitandeiras que residem na comunidade de Morro D’Água Quente, em Minas Gerais. Essas quitandeiras são mulheres que produzem pães, bolos, biscoitos, entre outras delícias da gastronomia mineira. Em 2015, elas se reuniram com a intenção de formar um grupo e sonhavam com a criação de uma feira mensal, com o intuito de apresentar seus produtos à comunidade e ao público de turistas para gerar renda e ter seu trabalho reconhecido e valorizado.

TECSOL 

O empreendimento foi criado em 2013 por falta de oportunidade de emprego e pela decadência da cana de açúcar na região da Mata Sul de Pernambuco. Um dos objetivos do projeto foi evitar o êxodo rural, gerando renda para as famílias que já sofriam com a fome, além de ajudar as mulheres a conquistar autonomia e independência financeira. O grupo comercializa produtos da agricultura familiar, tanto in natura quanto beneficiados como: polpa de frutas, queijo coalho, dida, tapioca, manuê, bolos e doces em geral.

FILHAS DA TERRA
O empreendimento teve início após uma formação da UFPA (Universidade Federal do Pará) na comunidade, que fez com que as mulheres percebessem a necessidade de trabalhar em coletivo para gerar renda para suas famílias. O grupo foi formado em dezembro de 2014 e o principal produto comercializado é o licor de açaí, que é o fruto mais presente na comunidade. Além disso, produzem pães e doces.

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SONHO MEU

A Associação de Produtores Rurais Sonho Meu, localizada no município de Porto Acre, foi criada para potencializar a produção dos agricultores familiares do Assentamento do Caquetá, criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária-INCRA, em 1997. Foram assentadas aproximadamente 583 famílias em uma área de aproximadamente 15 hectares. Este projeto pretende beneficia 20 mulheres empreendedoras, que tem como objetivo a melhoria da vida das famílias associadas, com foco na produção e geração de renda, valorizando a produção familiar com base em sistemas de cultivo agroecológicos e agricultura orgânica, que contribuem para o desenvolvimento social sustentável.

COOPERATIVA VIDA SAUDÁVEL

A Cooperativa Vida Saudável foi fundada em julho de 2006, como resultado da articulação entre quatro grupos produtivos de alimentação da periferia do município de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.  A Cooperativa Vida Saudável é formada basicamente por mulheres com idade entre 27 e 70 anos, sendo que 40% delas são as responsáveis principais pela renda familiar e as demais ajudam na sua complementação. Elas produzem bolachas, biscoitos doces e salgados, broas, bolos simples, bolos para festas, massas, crepes, pães e cucas.

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EMPÓRIO DA CHAYA

O Empório Chaya foi criado em 2015 e é composto por mulheres Sem Terra, integrantes do Acampamento Marli Pereira da Silva. Sendo um dos princípios organizacionais do Movimento Sem Terra (MST), há a organização de coletivos de trabalho para discutir questões relacionadas à produção e participação das mulheres, assim como a geração de renda e desenvolvimento de associações e cooperativas. Em 2016, algumas integrantes do grupo participaram de uma Caravana Agroecológica, onde conheceram a Planta Chaya, que tem origem mexicana e um alto valor nutricional e medicinal. Com este conhecimento, começaram a plantar em sua comunidade e a desenvolver usos culinários, aprimorando a produção local.

MARIQUILOMBO
O empreendimento foi criado em fevereiro de 2016, quando as primeiras bancadas do cultivo comunitário de ostras foram montadas nas comunidades pesqueiras e quilombolas de Capanema e Baixão do Guaí, em Maragogipe, com o objetivo de gerar renda extra para as famílias de 25 marisqueiras, e também ajudar na recuperação dos estoques naturais de ostras nativas na região.  O produto comercializado é a ostra, normalmente chamadas ostras nativas ou ostras de mangue, próprias de regiões de estuário, ou seja, onde há incidência tanto de águas doces de rios quanto de água salgada do mar.

MULHERES SONHADORAS

O empreendimento Mulheres Sonhadoras da comunidade de Rio do Peixe, localizado no município de Santaluz (BA), foi criado em maio de 2011 pela necessidade de geração de renda para as famílias da comunidade. Sendo uma região extremamente vulnerável, oportunidades de trabalho formal são restritas a uma pedreira que existe no local, onde, antes do empreendimento, o trabalho diário era quebrar pedras. Hoje, elas produzem e comercializam: sequilhos, broa de milho, broa de tapioca e cocadas.

REDE  MULHER DE GASTRONOMIA

O empreendimento faz parte da Rede de Mulheres Solidárias, fruto do Projeto de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, desenvolvido pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, que tem como foco o atendimento a mulheres em situação de violência doméstica e violação de direitos, trabalhando os seguintes eixos: empoderamento, capacitação, empreendedorismo e geração de renda. Na área da alimentação, as mulheres geram renda a partir da produção de pães, massas, doces, bolachas, bolos salgados para festas e lanchonetes.

GRUPO PROSPERAR

No município de Retirolândia, região sisaleira da Bahia, está localizada a comunidade de Bastião, uma pequena fazenda que ficou conhecida pelo trabalho de cinco mulheres que, em 2002, iniciaram um trabalho de produção de tempero, como alternativa para fugir do trabalho pesado e doloroso dos campos de sisal. Hoje, o grupo conta com 10 integrantes e produz sequilhos, bolos, beiju e polpa de frutas, além do tempero, farinha láctea caseira, farinha de tapioca e panificação.

As vencedoras recebem, além de dois anos de assessoria do Consulado da Mulher na gestão de seu negócio, eletrodomésticos Consul para aumento da produção e 10 mil reais para investir na infraestrutura de seus empreendimentos.

Em 2016, as iniciativas do Instituto Consulado da Mulher registraram um aumento de 60% na renda das assessoradas, sendo 1.237 pessoas e 155 empreendimentos beneficiados apenas neste último ano, o que resultou em um faturamento total de R$7,1 milhões de reais em benefício das comunidades envolvidas. Nos 15 anos de atuação do Consulado da Mulher, mais de R$ 112 milhões em faturamento foram gerados pelos empreendimentos, convertendo-se em riquezas para as comunidades.

O Instituto Consulado da Mulher está presente em 21 estados e tem atuação direta em Rio Claro (SP), Joinville (SC), Manaus (AM) e São Paulo (SP), cidades onde estão localizadas as unidades fabris e administrativas da Whirlpool Latin America e da Consul. Desde sua fundação, em 2002, mais de 34 mil mulheres já foram beneficiadas.

Sobre o Instituto Consulado da Mulher

O Instituto Consulado da Mulher é a Consul transformando os sonhos em realidade. Incentivamos e viabilizamos geração de renda para melhorar a qualidade de vida das pessoas, investindo no empreendedorismo feminino. As mulheres, que fazem de conquistas pessoais transformações em cadeia, conseguem impactar as suas comunidades e não deixam ninguém de fora dessa história. Em nossos 15 anos de atuação, são mais de 34 mil pessoas beneficiadas e 427 projetos apoiados por todo o Brasil. A gente faz história! Outras informações: www.consuladodamulher.org.br.

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Fotos: Divulgação

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