O Marcelo de Felipe, de Espírito Santo do Pinhal (SP), conheceu a Zumba em 2014 e se apaixonou! A síndrome de Down nunca foi um problema, pelo contrário. Hoje, ele é professor da modalidade.
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Marcelo resolveu se profissionalizar naquilo que mais ama. Quando o professor disse que ia rolar um curso para formar novos instrutores, em Campinas, Marcelo não pensou duas vezes. Chegou em casa, pesquisou o curso na internet, deu a notícia aos pais e fez sua inscrição.
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“Desde pequeno era apaixonado pela dança. Fiz aulas de axé, mas logo saiu da grade, fiquei muito triste. Depois de um tempo, acabei descobrindo que havia aula de outros ritmos e iniciei a Zumba. Comecei a interagir com o professor e com os outros alunos e me apaixonei, a Zumba conquista e realmente muda a vida das pessoas através da dança”, disse Marcelo ao Razões para Acreditar.
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Com muita dedicação e comprometimento, Marcelo conclui o curso e, desde 2017, dá aula de Zumba na sua cidade, três vezes por semana. A classe de Marcelo tem em média 25 alunos, e um deles é cadeirante.
Esse era o objetivo de Marcelo desde o início. A academia pra ele nunca foi apenas um hobby. “Eu sempre quis ir além e, como meus pais mesmo dizem, sou teimoso e pareço um disco enroscado, quando quero algo, eu não desisto. Resumindo, consegui e estou vivendo meu sonho.”
Ele lembra que os outros alunos do curso ficavam admirados e até mesmo desacreditados no seu desempenho. Achavam que Marcelo não ia se dar bem por conta da sua condição. Já a professora Ludmilla Marzano ficou um pouco temerosa.
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“Depois, ela me contou que nesse momento foi ao banheiro e rezou para que conseguisse transmitir todo o seu conhecimento e que eu seguisse confiante no meu sonho. Ela me deu todo suporte, atenção e aposta em mim desde o momento que me conheceu. Hoje, nas aulas de novos instrutores que ela ministra em toda América Latina, sou citado como exemplo”, comemora Marcelo.
“Os obstáculos são mais desafiadores para mim, porque tenho um cromossomo a mais, sou diferente, mas não incapaz. Acho muito importante lutarmos pela igualdade, pois temos direito à inclusão social”, completa.
Dá play no vídeo pra uma demonstração do gingado de Marcelo:
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crédito das fotos de capa: Arquivo pessoal
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