Você piscou o olho e percebeu que a Telemedicina é uma realidade. A pandemia do coronavírus antecipou algo que até então parecia distante, do tipo que víamos só em filmes de ficção científica.
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Apesar de já existirem consultas e atendimentos a distância antes da crise sanitária, foi durante a pandemia que a Telemedicina atingiu o seu “pico” no Brasil. O InCor – HCFMUSP (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) contribuiu para a curva ascendente dessa especialidade no país, tendo a Intel como um de seus parceiros prioritários nesse movimento.
Em 2020, a gigante do mercado de tecnologia lançou a Iniciativa Tecnológica de Resposta à Pandemia (PRTI), destinando US$ 50 milhões para combater os efeitos da Covid-19. A iniciativa buscou fornecer uma visão de 360 graus dos desafios futuros, com foco em como as tecnologias da Intel podem promover ações voltadas para a saúde, educação e recuperação econômica de empresas.
Os objetivos eram proporcionar auxílio imediato onde era mais necessário, desenvolver soluções inovadoras para apoiar o chamado “novo normal” e investir em tecnologias capazes de limitar o impacto de crises futuras. De um jeito ou de outro, praticamente todos os segmentos de tecnologias da Intel foram usados nessa iniciativa. Um ano após o seu início, o escopo das atividades do PRTI incluía 230 projetos em 170 organizações.
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Mais hospitais equipados, maior cobertura
No Brasil, dois projetos do InCor, que fazem parte do Saúde Digital HC, receberam do PRTI um investimento de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,7 milhões). O primeiro deles foi um aporte para incremento da infraestrutura tecnológica da Plataforma de Telemedicina IConf, desenvolvida pelo hospital e utilizada para atendimento de pacientes, treinamento, assessoria técnica e segunda opinião médica para hospitais e clínicas. Até dezembro de 2021, foram realizadas 13.000 teleinterconsultas por meio da IConf.
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Vale destacar que cerca de 80% do atendimento do Instituto é feito para pacientes beneficiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), muitos deles residentes em diversas regiões do Brasil. Agregados ao tratamento estão o ensino, com o atendimento de mais de 1.000 alunos presenciais e de 5.000 on-line por ano, e a pesquisa, com cerca de 1.000 estudos em andamento.
Todos os projetos do Instituto, incluindo os beneficiados pelo PRTI, funcionam dentro dessas vertentes simultaneamente. Esse círculo virtuoso entre assistência, ensino, pesquisa e inovação tecnológica em cardiopneumologia do InCor amplia as contribuições do Instituto para a sociedade brasileira, para além dos muros do hospital.
A tecnologia da Intel utilizada na Plataforma de Telemedicina IConf do InCor foi fundamental para ampliar a TeleUTI InCor, serviço on-line criado no início da pandemia da Covid-19, para treinamento e assessoria técnica no tratamento de pacientes com síndrome respiratória aguda, inicialmente para hospitais públicos de São Paulo.
“A ajuda da Intel nos permitiu expandir nossa capacidade de serviços de Telemedicina e de suporte aos hospitais que tinham UTIs conectadas ao InCor, para acompanhamento dos casos graves de pacientes com covid-19”, destaca Guilherme Rabello, gerente de Relacionamento do InovaInCor, área gestora da parceria do InCor com a Intel.
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“O nosso serviço de TeleUTI foi revolucionário, na medida em que nos permitiu compartilhar o conhecimento de uma nova doença com mais profissionais e, ao mesmo tempo, ajudá-los na abordagem dos casos graves de Covid-19, reduzindo a mortalidade desses pacientes”, ressalta Rabello.
A seleção dos hospitais participantes do projeto TeleUTI InCor foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A implantação do serviço nesses hospitais foi realizada em duas etapas. A primeira incluiu nove hospitais, totalizando 270 leitos de UTI. Na segunda foram incluídos mais 11 hospitais e 600 leitos. Até o começo de 2022, quase 40 hospitais foram atendidos pela rede de TeleUTI InCor.
“Agora, os serviços oferecidos pela Plataforma de Telemedicina IConf estão sendo expandidos para outros Institutos especializados que congregam o Complexo Hospital das Clínicas de São Paulo, bem como mais hospitais no país, contando com a infraestrutura tecnológica implantada com apoio dos recursos do PRTI”, diz Rabello.
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Quais os efeitos do vírus no paciente após a recuperação?
O segundo projeto do InCor beneficiado pelo PRTI é de vanguarda no Brasil. Ele engloba a criação de um banco de dados de pelo menos dois mil pacientes em que serão utilizados algoritmos de IA (Inteligência Artificial), para entender os efeitos do vírus em pessoas que tiveram Covid-19 em seu estado grave e gravíssimo e que estão recuperadas da doença.
O estudo quer entender também o impacto da pandemia sobre pacientes cardiopatas que precisavam de intervenção cirúrgica para tratamento da doença e que tiveram seu procedimento suspenso em função da quarentena.
Legado para enfrentar desafios futuros
Perguntado se o legado deixado pela Intel será fundamental para o InCor enfrentar desafios futuros, Rabello diz não ter a menor dúvida.
“A capacidade instalada para teleconsultas é um legado que nos permite hoje ampliar com mais segurança o atendimento virtual dos pacientes, assim como estar preparados para atender novas demandas que surjam no futuro próximo. Não há dúvida de que a parceria com a Intel fortalece nossa capacidade de resposta tecnológica aos desafios que a saúde nos apresenta a cada dia”, concluiu.
A tecnologia salva vidas! No ano em que a Intel completa 35 anos no País, contaremos algumas dessas histórias aqui.
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